O órgão na liturgia
O órgão é o instrumento musical por excelência. Dadas as suas características acústicas e técnicas, o órgão é ideal para acompanhar quer uma assembleia, um coro ou um cantor solista, como para tocar a solo, dando um concerto ou substituindo uma orquestra. É por esse motivo que, para Mozart, o órgão é considerado “o rei dos instrumentos”.
O órgão de tubos é um dos instrumentos musicais mais antigos da tradição musical do Ocidente e foi um dos primeiros instrumentos de teclas a serem inventados. Não obstante, a construção de um órgão de tubos é de longe a mais complexa dentre todos os instrumentos musicais.
O órgão ocupa um lugar de destaque na Liturgia, enriquecendo o culto através da arte musical. Dá força à oração já que, ao apoiar e sustentar o texto cantado, cria uma atmosfera de meditação sobre a palavra. Assim sendo, a sua função nos serviços religiosos concretiza-se (i) tanto no acompanhamento da voz humana, no canto coral e solísitco, quanto (ii) nos solos instrumentais realizados pelo organista em diversos momentos da celebração.
A Igreja Católica reafirmou no Concílio Vaticano II a excelência do órgão na tradição musical e nos atos de culto divino, assim se expressando:
“Tenha-se em grande apreço na Igreja latina o órgão de tubos, instrumento musical tradicional e cujo som é capaz de dar às cerimónias do culto um esplendor extraordinário e elevar poderosamente o espírito para Deus” (Constituição Apostólica Sacrosanctum Concilium, nº 120
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui as suas sugestões, opiniões e comentários.