segunda-feira, 25 de maio de 2015

Leituras Solenidade da Santíssima Trindade - Ano B

LEITURA I - Deut 4,32-34.39-40

Moisés falou ao povo, dizendo:
«Interroga os tempos antigos que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra. Dum extremo ao outro dos céus,
sucedeu alguma vez coisa tão prodigiosa? Ouviu-se porventura palavra semelhante? Que povo escutou como tu a voz de Deus a falar do meio do fogo
e continuou a viver?
Qual foi o deus que formou para si uma nação no seio de outra nação,
por meio de provas, sinais, prodígios e combates, com mão forte e braço estendido,
juntamente com tremendas maravilhas,
como fez por vós o Senhor vosso Deus no Egito, diante dos vossos olhos?
Considera hoje e medita no teu coração que o Senhor é o único Deus,
no alto dos céus e cá em baixo na terra, e não há outro.
Cumprirás as suas leis e os seus mandamentos, que hoje te prescrevo,
para seres feliz, tu e os teus filhos depois de ti,
e tenhas longa vida
na terra que o Senhor teu Deus te vai dar para sempre».

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 32 (33)

Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.

A palavra do Senhor é recta,
da fidelidade nascem as suas obras. Ele ama a justiça e a retidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor.
A palavra do Senhor criou os céus, o sopro da sua boca os adornou. Ele disse e tudo foi feito,
Ele mandou e tudo foi criado.

Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem, para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome.
A nossa alma espera o Senhor:
Ele é o nosso amparo e protetor. Venha sobre nós a vossa bondade, porque em Vós esperamos, Senhor.


LEITURA 11- Romanos 8,14-17

Irmãos:
Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Vós não recebestes um espírito de escravidão para recair no temor,
mas o Espírito de adoção filial, pelo qual exclamamos: «Abba, Pai». O próprio Espírito dá testemunho, em união com o nosso espírito,
de que somos filhos de Deus.
Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros com Cristo; se sofrermos com Ele,
também com ele seremos glorificados.



EVANGELHO - Mt 28,16-20

Naquele tempo, os onze discípulos partiram para a Galileia, em direção ao monte que Jesus lhes indicara.
Quando O viram, adoraram-n'O;
mas alguns ainda duvidaram.
Jesus aproximou-Se e disse-lhes:
«Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e fazei discípulos de todas as nações,
baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei.
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».

Santíssima Trindade - Ano B

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A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.

A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.

No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Santo do Dia (22 de Maio de 2015) - Santa Rita de Cássia

 Santa Rita de Cássia

Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. O seu grande desejo era consagrar-se à vida religiosa. Mas, segundo os costumes do seu tempo, ela foi entregue em matrimónio para Paulo Ferdinando.

Tiveram dois filhos, e ela procurou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E os seus filhos  acompanharam-no em tal comportamento.

Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava-lhes bom exemplo. E passou por um grande sofrimento ao ter o marido assassinado e ao descobrir depois que os dois filhos pensavam em vingar a morte do pai. Com um amor heroico pelas suas almas, ela suplicou a Deus que os levasse antes que cometessem esse grave pecado. Pouco tempo mais tarde, os dois rapazes morreram depois de preparar-se para o encontro com Deus.

Sem o marido e filhos, Santa Rita entregou-se à oração, penitência e obras de caridade e tentou ser admitida no Convento Agostiniano em Cássia, facto que foi recusado no início. No entanto, ela não desistiu e manteve-se em oração, pedindo a intercessão dos seus três santos patronos – São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino – e milagrosamente foi aceite no convento. Isso aconteceu por volta de 1441.

O seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis da sua vida refugiando-se no Senhor. Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa exemplar. Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por isso teve que viver resguardada.

Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por 4 anos. Hoje ela intercede pelos impossíveis da nossa vida, pois é conhecida como a “Santa dos Impossíveis”.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Santo do dia (21 de Maio de 2015): Santa Catarina de Génova, viúva, penitente,+1510

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Nasceu em 1447 filha de Giacopo Fieschi e Francesca di Negro em Génova, Itália. Era a mais nova de 5 filhos. Embora desejasse uma vida religiosa, foi obrigada a casar-se com Juliano Adorno quando seu pai morreu. 

Conseguiu converte-lo e ele tornou-se um irmão da Ordem Terceira de São Francisco e concordou em viver com ela como irmãos e em estrita continência. Ela ficou famosa pelos seus trabalhos em hospitais e nos sectores pobres da cidade. 

Em 1479, o casal foi trabalhar no hospital de Pammetone e Catarina tornou-se directora da instituição em 1490. Ela quase morreu na praga de 1493 mas recuperou milagrosamente apesar da praga ter matado três quartos dos habitantes da cidade. Era mística e segundo a tradição curava apenas com sua bênção e orações. Dois anos mais tarde, estava muito cansada mas continuou seu trabalho no hospital.

Ela escreveu o famoso "Dialogo entre Alma e Corpo" e o "Tratado sobre o Purgatório" ambos considerados como notáveis livros sobre misticismo.

Veio a falecer em 14 de Setembro de 1510 e logo seu túmulo passou a ser local de peregrinação e vários milagres foram creditados à sua intercessão.

Foi canonizada em 1737 pelo Papa Clemente XII.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Leituras Solenidade de Pentecostes – Missa do Dia

LEITURA I – At 2,1-11

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Quando chegou o dia de Pentecostes,
os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar.
Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu,
um rumor semelhante a forte rajada de vento,
que encheu toda a casa onde se encontravam.
Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo,
que se iam dividindo,
e poisou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo
e começaram a falar outras línguas,
conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem.
Residiam em Jerusalém judeus piedosos,
procedentes de todas as nações que há debaixo do céu.
Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se
e ficou muito admirada,
pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua.
Atónitos e maravilhados, diziam:
«Não são todos galileus os que estão a falar?
Então, como é que os ouve cada um de nós
falar na sua própria língua?
Partos, medos, elamitas,
habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia,
do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília,
do Egito e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene,
colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos,
cretenses e árabes,
ouvimo-los proclamar nas nossas línguas
as maravilhas de Deus».


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 103 (104)

Refrão 1: Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e renovai a face da terra.

Refrão 2: Mandai, Senhor, o vosso Espírito, e renovai a terra.

Refrão 3: Aleluia.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor.
Senhor, meu Deus, como sois grande!
Como são grandes, Senhor, as vossas obras!
A terra está cheia das vossas criaturas.

Se lhes tirais o alento, morrem
e voltam ao pó donde vieram.
Se mandais o vosso espírito, retomam a vida
e renovais a face da terra.

Glória a Deus para sempre!
Rejubile o Senhor nas suas obras.
Grato Lhe seja o meu canto
e eu terei alegria no Senhor.

LEITURA II – 1 Cor 12,3b-7.12-13

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Ninguém pode dizer: «Jesus é o Senhor»,
a não ser pela ação do Espírito Santo.
De facto, há diversidade de dons espirituais,
mas o Espírito é o mesmo.
Há diversidade de ministérios,
mas o Senhor é o mesmo.
Há diversas operações,
mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Em cada um se manifestam os dons do Espírito
para o bem comum.
Assim como o corpo é um só e tem muitos membros,
e todos os membros, apesar de numerosos,
constituem um só corpo,
assim também sucede com Cristo.
Na verdade, todos nós
– judeus e gregos, escravos e homens livres –
fomos baptizados num só Espírito,
para constituirmos um só Corpo.
E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.

SEQUÊNCIA DO PENTECOSTES

Vinde, ó santo Espírito,
vinde, Amor ardente,
acendei na terra
vossa luz fulgente.

Vinde, Pai dos pobres:
na dor e aflições,
vinde encher de gozo
nossos corações.

Benfeitor supremo
em todo o momento,
habitando em nós
sois o nosso alento.

Descanso na luta
e na paz encanto,
no calor sois brisa,
conforto no pranto.

Luz de santidade,
que no Céu ardeis,
abrasai as almas
dos vossos fiéis.

Sem a vossa força
e favor clemente,
nada há no homem
que seja inocente.

Lavai nossas manchas,
a aridez regai,
sarai os enfermos
e a todos salvai.

Abrandai durezas
para os caminhantes,
animai os tristes,
guiai os errantes.

Vossos sete dons
concedei à alma
do que em Vós confia:

Virtude na vida,
amparo na morte,
no Céu alegria.

EVANGELHO – Jo 20,19-23

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana,
estando fechadas as portas da casa
onde os discípulos se encontravam,
com medo dos judeus,
veio Jesus, colocou Se no meio deles e disse lhes:
«A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou lhes as mãos e o lado.
Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor.
Jesus disse lhes de novo:
«A paz esteja convosco.
Assim como o Pai Me enviou,
também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse lhes:
«Recebei o Espírito Santo:
àqueles a quem perdoardes os pecados ser lhes ão perdoados;
e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».

Solenidade de Pentecostes – Missa do Dia

Tema da Solenidade de Pentecostes – Missa do Dia

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O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.

Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.

Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.

Fonte: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=360

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Leituras do Sétimo Domingo - Ano B- Solenidade da Ascensão


LEITURA 1- Act 1,1-11

No meu primeiro livro, ó Teófilo,
narrei todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, desde o princípio até ao dia em que foi elevado ao Céu, depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos Apóstolos que escolhera. Foi também a eles que, depois da sua paixão, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do reino de Deus. Um dia em que estava com eles à mesa, mandou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, «da Qual- disse Ele - Me ouvistes falar. Na verdade, João batizou com água; vós, porém, sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias».
Aqueles que se tinham reunido começaram a perguntar: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?» Ele respondeu-lhes:
«Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo,
que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra».
Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus se afastava, apresentaram-se-Ihes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».




SALMO RESPONSORIAL - Salmo 46 (47)

 Refrão 1: Por entre aclamações e ao som da trombeta, ergue-Se Deus, o Senhor.

 Refrão 2: Ergue-se, Deus, o Senhor,
em júbilo e ao som da trombeta.

Povos todos, batei palmas,
aclamai a Deus com brados de alegria, porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível, o Rei soberano de toda a terra.

Deus subiu entre aclamações,
o Senhor subiu ao som da trombeta. Cantai hinos a Deus, cantai,
cantai hinos ao nosso Rei, cantai.

Deus é Rei do universo: cantai os hinos mais belos. Deus reina sobre os povos,
Deus está sentado no seu trono sagrado.




LEITURA II - Ef 1,17-23

Irmãos:
O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de luz
para O conhecerdes plenamente
e ilumine os olhos do vosso coração,
para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos
e a incomensurável grandeza do seu poder
para nós os crentes.
Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo,
que Ele ressuscitou dos mortos
e colocou à sua direita nos Céus,
acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania,
acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há-de vir.
Tudo submeteu aos seus pés e pô-l'O acima de todas as coisas como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo,
a plenitude d'Aquele que preenche tudo em todos.




EVANGELHO - Mc 16,15-20

 Naquele tempo,
Jesus apareceu aos Doze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo
e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for batizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado.
Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome;
falarão novas línguas;
se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal;
e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados».
E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus.
Eles partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles,
confirmando a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.



Tempo Pascal: Solenidade da Ascensão - Ano B





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A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.


No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. De junto do Pai, Jesus continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.


 Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus - a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.


A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa "esperança" de mãos dadas com os irmãos - membros do mesmo "corpo" - e em comunhão com Cristo, a "cabeça" desse "corpo". Cristo reside no seu "corpo" que é a Igreja; e é nela que se torna hoje presente no meio dos homens.

Lituirgia do XVII Domingo do Tempo Comum - Ano B

25 de julho de 2021 ANTÍFONA DE ENTRADA   Salmo 67, 6-7.36 Deus vive na sua morada santa, Ele prepara uma casa para o pobre. É a força e o v...