segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Liturgia do 05º Domingo do Tempo Comum – Ano A

LEITURA I – Is 58, 7-10
Leitura do Livro do profeta Isaías
Eis o que diz o Senhor:
«Reparte o teu pão com o faminto,
dá pousada aos pobres sem abrigo,
leva roupa ao que não tem que vestir
e não voltes as costas ao teu semelhante.
Então a tua luz despontará como a aurora
e as tuas feridas não tardarão a sarar.
Preceder-te-á a tua justiça
e seguir-te-á a glória do Senhor.
Então, se chamares, o Senhor responderá,
se O invocares, dir-te-á: “Aqui estou”.
Se tirares do meio de ti a opressão,
os gestos de ameaça e as palavras ofensivas,
se deres do teu pão ao faminto
e matares a fome ao indigente,
a tua luz brilhará na escuridão
e a tua noite será como o meio-dia».

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 111 (112)
Refrão 1: Para o homem recto
nascerá uma luz no meio das trevas.
Refrão 2: Aleluia.
Brilha aos homens rectos, como luz nas trevas,
o homem misericordioso, compassivo e justo.
Ditoso o homem que se compadece e empresta
e dispõe das suas coisas com justiça.
Este jamais será abalado;
o justo deixará memória eterna.
Ele não receia más notícias:
seu coração está firme, confiado no Senhor.
O seu coração é inabalável, nada teme;
reparte com largueza pelos pobres,
a sua generosidade permanece para sempre
e pode levantar a cabeça com altivez.

LEITURA II – 1 Cor 2, 1-5
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Quando fui ter convosco, irmãos,
não me apresentei com sublimidade de linguagem ou de sabedoria
a anunciar-vos o mistério de Deus.
Pensei que, entre vós, não devia saber nada
senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado.
Apresentei-me diante de vós cheio de fraqueza e de temor
e a tremer deveras.
A minha palavra e a minha pregação
não se basearam na linguagem convincente da sabedoria humana,
mas na poderosa manifestação do Espírito Santo,
para que a vossa fé não se fundasse na sabedoria humana,
mas no poder de Deus.

EVANGELHO – Mt 5, 13-16
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Vós sois o sal da terra.
Mas se ele perder a força, com que há-de salgar-se?
Não serve para nada,
senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire,
mas sobre o candelabro,
onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens,
para que, vendo as vossas boas obras,
glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus».

05º Domingo do Tempo Comum – Ano A

05º Domingo do Tempo Comum – Ano A

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Liturgia do 04º Domingo do Tempo Comum – Ano A

LEITURA I – Sof 2, 3; 3, 12-13
Leitura da Profecia de Sofonias
Procurai o Senhor, vós todos os humildes da terra,
que obedeceis aos seus mandamentos.
Procurai a justiça, procurai a humildade;
talvez encontreis protecção no dia da ira do Senhor.
Só deixarei ficar no meio de ti um povo pobre e humilde,
que buscará refúgio no nome do Senhor.
O resto de Israel não voltará a cometer injustiças,
não tornará a dizer mentiras,
nem mais se encontrará na sua boca uma língua enganadora.
Por isso, terão pastagem e repouso,
sem ninguém que os perturbe.

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 145 (146), 7.8-9a.9bc-10
Refrão 1: Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Refrão 2: Aleluia.
O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos.
O Senhor ilumina os olhos dos cegos,
o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos.
O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva
e entrava o caminho aos pecadores.
O Senhor reina eternamente.
O teu Deus, ó Sião,
é Rei por todas as gerações.

LEITURA II – 1 Cor 1, 26-31
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Vede quem sois vós, os que Deus chamou:
não há muitos sábios, naturalmente falando,
nem muitos influentes, nem muitos bem-nascidos.
Mas Deus escolheu o que é louco aos olhos do mundo
para confundir os sábios;
escolheu o que é vil e desprezível,
o que nada vale aos olhos do mundo,
para reduzir a nada aquilo que vale,
a fim de que nenhuma criatura se possa gloriar diante de Deus.
É por Ele que vós estais em Cristo Jesus,
o qual Se tornou para nós sabedoria de Deus,
justiça, santidade e redenção.
Deste modo, conforme está escrito,
«quem se gloria deve gloriar-se no Senhor».

EVANGELHO – Mt 5,1-12
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se.
Rodearam-n’O os discípulos
e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa,
vos insultarem, vos perseguirem
e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai,
porque é grande nos Céus a vossa recompensa».

04º Domingo do Tempo Comum – Ano A

04º Domingo do Tempo Comum – Ano A

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Liturgia do 03º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Leitura do Livro de Isaías
Assim como no tempo passado
foi humilhada a terra de Zabulão e de Neftali,
também no futuro será coberto de glória
o caminho do mar, o Além do Jordão, a Galileia dos gentios.
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz;
para aqueles que habitavam nas sombras da morte
uma luz se levantou.
Multiplicastes a sua alegria,
aumentastes o seu contentamento.
Rejubilam na vossa presença,
como os que se alegram no tempo da colheita,
como exultam os que repartem despojos.
Vós quebrastes, como no dia de Madiã,
o jugo que pesava sobre o povo,
o madeiro que ele tinha sobre os ombros
e o bastão do opressor.

 SALMO RESPONSORIAL – Salmo 26 (27)
Refrão 1: O Senhor é minha luz e salvação.
Refrão 2: O Senhor me ilumina e me salva.
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei-de temer?
O Senhor é protector da minha vida:
de quem hei-de ter medo?
Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário.
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem confiança e confia no Senhor.

LEITURA II – 1 Cor 1,10-13.17
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Rogo-vos, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo,
que faleis todos a mesma linguagem
e que não haja divisões entre vós,
permanecendo bem unidos,
no mesmo pensar e no mesmo agir.
Eu soube, meus irmãos, pela gente de Cloé,
que há divisões entre vós, que há entre vós quem diga:
«Eu sou de Paulo», «eu de Apolo»,
«eu de Pedro», «eu de Cristo».
Estará Cristo dividido?
Porventura Paulo foi crucificado por vós?
Foi em nome de Paulo que recebestes o Baptismo?
Na verdade, Cristo não me enviou para baptizar,
mas para anunciar o Evangelho;
não, porém, com sabedoria de palavras,
a fim de não desvirtuar a cruz de Cristo.
 
EVANGELHO – Mt 4,12-23
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Quando Jesus ouviu dizer
que João Baptista fora preso,
retirou-Se para a Galileia.
Deixou Nazaré e foi habitar em Cafarnaum,
terra à beira-mar, no território de Zabulão e Neftali.
Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer:
«Terra de Zabulão e terra de Neftali,
estrada do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios:
o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz;
para aqueles que habitavam na sombria região da morte,
uma luz se levantou».
Desde então, Jesus começou a pregar:
«Arrependei-vos, porque o reino de Deus está próximo».
Caminhando ao longo do mar da Galileia,
viu dois irmãos:
Simão, chamado Pedro, e seu irmão André,
que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes Jesus: «Vinde e segui-Me
e farei de vós pescadores de homens».
Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos:
Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João,
que estavam no barco, na companhia de seu pai Zebedeu,
a consertar as redes.
Jesus chamou-os
e eles, deixando o barco e o pai, seguiram-n’O.
Depois começou a percorrer toda a Galileia,
ensinando nas sinagogas,
proclamando o Evangelho do reino
e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.

03º Domingo do Tempo Comum – Ano A

 03º Domingo do Tempo Comum – Ano A

A liturgia deste domingo apresenta-nos o projecto de salvação e de vida plena que Deus tem para oferecer ao mundo e aos homens: o projecto do “Reino”.
 
Na primeira leitura, o profeta/poeta Isaías anuncia uma luz que Deus irá fazer brilhar por cima das montanhas da Galileia e que porá fim às trevas que submergem todos aqueles que estão prisioneiros da morte, da injustiça, do sofrimento, do desespero.
 
O Evangelho descreve a realização da promessa profética: Jesus é a luz que começa a brilhar na Galileia e propõe aos homens de toda a terra a Boa Nova da chegada do “Reino”. Ao apelo de Jesus, respondem os discípulos: eles serão os primeiros destinatários da proposta e as testemunhas encarregadas de levar o “Reino” a toda a terra.
 
A segunda leitura apresenta as vicissitudes de uma comunidade de discípulos, que esqueceram Jesus e a sua proposta. Paulo, o apóstolo, exorta-os veementemente a redescobrirem os fundamentos da sua fé e dos compromissos assumidos no baptismo.

Fonte: Dehonianos

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Cinema: «Silêncio», de Martin Scorsese, apresenta Teologia como «thriller»

Obra evoca experiência dramática da missionação no Japão do século XVII, entre o martírio e a apostasia



O filme ‘Silêncio’, do realizador norte-americano Martin Scorsese, apresenta a experiência dramática da missionação no Japão do século XVII, entre o martírio e a apostasia de leigos e padres, incluindo jesuítas portugueses.

A obra, com estreia marcada para 19 de janeiro, em Portugal, foi hoje apresentada à imprensa, em Lisboa, e segue de perto o romance homónimo do católico japonês Shusaku Endo, num “thriller teológico” que aborda a relação entre o Cristianismo e a mentalidade japonesa, como é explicado numa edição especial da revista ‘La Civiltà Cattolica’, dos jesuítas italianos.

O filme de Martin Scorsese evoca, sobretudo, a perseguição de milhares de cristãos no território nipónico, com interpretações de Liam Neeson, Adam Driver, e Andrew Garfield.

O realizador centra o seu trabalho no percurso de duas personagens, identificadas como jesuítas portugueses, Sebastião Rodrigues e Francisco Garupe - particularmente no primeiro -, que partem à procura de outro sacerdote da Companhia de Jesus, Cristóvão Ferreira (1580-1650), este uma figura histórica, que teria renunciado à fé cristã após ser torturado.

Em entrevista à ‘Civiltà Cattolica’, Scorsese disse que a diferença entre os padres Ferreira e Rodrigues é que o último “ouve Jesus falar com ele”.

“Não sabemos, historicamente, aquilo em que o padre Ferreira acreditava ou não, mas no romance de Endo parece que ele perdeu mesmo a sua fé”, acrescentou.

A apostasia concretizava-se pisando a imagem do próprio Cristo, representado num ‘fumie’ - um retrato em bronze enquadrado numa pequena moldura de madeira.

O realizador consultou a equipa dos Arquivos Jesuítas Romanos (Archivum Romanum Societatis Iesu – ARSI) e outros especialistas jesuítas, para preparar o argumento.

O filme aborda questões como o silêncio de Deus diante do sofrimento dos crentes, o mistério sobre o rosto de Jesus ou a natureza da traição à fé cristã - a apostasia - em condições extremas.

O jesuíta norte-americano James Martin serviu de consultor durante todo o processo de conceção do filme.

O padre Hermínio Rico, também jesuíta, foi um dos primeiros a ver a obra e fala do “génio de Scorsese” que “acrescenta à história uma grande beleza e uma exigente, mas equilibrada, carga emocional”.

A apresentação do filme em Portugal vai ser acompanhada por um programa cultural específico.

O Japão foi evangelizado pelo jesuíta São Francisco Xavier, entre 1549 e 1552, a pedido da Coroa Portuguesa, mas poucas décadas depois comunidade católica vivia uma dura perseguição: os primeiros mártires, encabeçados por São Paulo Miki (crucificados em Nagasáqui em 1597), entre os quais o português São Gonçalo Garcia, foram canonizados em 1862 por Pio IX.

Outros 205 católicos foram beatificados em 1867, entre eles João Baptista Machado, Ambrósio Fernandes, Francisco Pacheco, Diogo de Carvalho e Miguel de Carvalho (todos da Companhia de Jesus), Vicente de Carvalho (religioso agostinho), e Domingos Jorge (leigo, cuja esposa japonesa e filho também foram martirizados).

Os católicos que sobreviveram à perseguição tiveram de ocultar-se durante 250 anos, até a chegada de missionários europeus no século XIX.

Ver trailer: https://www.youtube.com/watch?v=eHPAKIMoXIw

Fonte: Agência Ecclesia

Papa Francisco: cantar educa a alma!

O Papa Francisco reuniu na Sala Paulo VI  com 6.000 crianças cantoras em Roma para o 40º Congresso Internacional. Da sua intervenção oficial sobre a questão do canto litúrgico, como era esperado pelos especialistas, foi possível recolher pequenas dicas sobre o assunto. Aqui está um breve trecho de seu discurso:

papa pueri cantores

"Pergunta: O que acha da música litúrgica? Gosta de a cantar?

Papa Francisco: "O que achas tu do canto litúrgico? Gostas de cantar? "... Eu gostaria de de vos ouvir cantar mais! Eu só ouvi uma música, espero que cantem outras ... eu gosto de ouvir cantar, mas, se tento cantar, pareço um idiota, porque eu não sei cantar. Nem mesmo sei falar bem porque tenho um defeito no modo de falar, na fonética ... Mas eu adoraria ouvir-vos cantar.
Vou contar-vos uma anedota. Quando era criança - somos cinco irmãos (filhos e mamã) e normalmente, ao sábado, pelas duas da tarde, sentava-nos na frente do rádio para ouvir. E o que ouvíamos? A transmissão de uma obra [ópera]. A minha mãe ensinou-nos como era o cântico lírico, explicou-nos: "Olha, como é que isto ...". E como criança que eu era sentia o prazer de os ouvir a cantar. Mas eu nunca poderia cantar. Em vez disso, um dos meus avós, que era carpinteiro, enquanto trabalhava cantou sempre, sempre. O prazer de ouvir cantar vem desde a minha infância. Eu realmente gosto da música e do canto. E o que eu penso do vosso canto? 
Vou lhe dizer uma coisa: a música educa a alma, o canto é bom para a alma. Por exemplo, quando a mãe quer adormecer a criança, já não lhe diz: "Um, dois, três, quatro ...". Canta uma canção de embalar ... ela canta ... é bom para a alma, a criança fica tranquila e adormece. 
Santo Agostinho diz tão lindamente: Canta e anda". A vida cristã é uma jornada, mas esta caminhada não é triste, é uma viagem alegre. Cantar e andar, não se esqueçam! E, assim, a vossa alma irá desfrutar mais da alegria do Evangelho."

giubileo-corali

Apesar da simplicidade de uma conversa com as crianças, o Papa Francisco tocou numa questão-chave do canto litúrgico: "quando a mãe quer adormecer o bébé ... ela canta uma canção de embalar ... canta ...".  Assim cantando, a mãe tem esperança - com base na experiência repetida - de criar uma atmosfera pacífica em que a criança vai cair no sono; o que é improvável, se você começar a contar "um, dois, três ...". 

francesco ragazzi

A canção, no contexto litúrgico, é como uma canção de embalar. A questão base, então, é que de forma ritual, teologia e liturgia pastoral se unem no mesmo sentido. Na verdade, é uma coisa que se pretende validamente celebrar na substância da liturgia. Neste caso, 90% de tudo o que é feito pelo sacerdote que, usando uma linguagem exclusivamente verbal (a palavra), reafirma conceitos e transmite conteúdo; o coro coloca algumas músicas em alguns momentos da celebração; às vezes eles brotam como outdoors onde se podem ler as legendas do catequista.  Aqui todos os aspectos entram em jogo e, principalmente, o código de som, que chama a atenção para a forma ritual. A música, a partir deste ponto de vista, não é algo extrínseco, acrescentou, porque não tem que ser bonita ou engraçada, mas um elemento ritual necessário para um rito para ser colocado na sua plenitude, e em qualquer caso inerente à ação do que está a acontecer.

Fonte: musicadellaliturgia.wordpress.com

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Liturgia do 2º Domingo do Tempo Comum - Amo A

LEITURA I – Is 49,3.5-6

Leitura do Livro de Isaías

Disse-me o Senhor:
«Tu és o meu servo, Israel,
por quem manifestarei a minha glória».
E agora o Senhor falou-me,
Ele que me formou desde o seio materno,
para fazer de mim o seu servo,
a fim de lhe reconduzir Jacob e reunir Israel junto d’Ele.
Eu tenho merecimento aos olhos do Senhor
e Deus é a minha força.
Ele disse-me então:
«Não basta que sejas meu servo,
para restaurares as tribos de Jacob
e reconduzires os sobreviventes de Israel.
Vou fazer de ti a luz das nações,
para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 39(40)

Refrão: Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade.

Esperei no senhor com toda a confiança
e Ele atendeu-me.
Pôs em meus lábios um cântico novo,
um hino de louvor ao nosso Deus.

Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,
mas abristes-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações,
então clamei: «Aqui estou».

«De mim está escrito no livro da Lei
que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus,
a vossa lei está no meu coração».

Proclamei a justiça na grande assembleia,
não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis.
Não escondi a vossa justiça no fundo do coração,
proclamei a vossa fidelidade e salvação.


LEITURA II – 1 Cor 1,1-3

Início da primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Paulo, por vontade de Deus
escolhido para Apóstolo de Cristo Jesus
e o irmão Sóstenes,
à Igreja de Deus que está em Corinto,
aos que foram santificados em Cristo Jesus,
chamados à santidade,
com todos os que invocam, em qualquer lugar,
o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
A graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo
estejam convosco.


EVANGELHO – Jo 1,29-34

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,
João Baptista viu Jesus, que vinha ao seu encontro,
e exclamou:
«Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Era d’Ele que eu dizia:
“Depois de mim virá um homem,
que passou à minha frente, porque existia antes de mim”.
Eu não O conhecia,
mas para Ele Se manifestar a Israel
é que eu vim baptizar em água».
João deu mais este testemunho:
«Eu vi o Espírito Santo
descer do Céu como uma pomba e repousar sobre Ele.
Eu não O conhecia,
mas quem me enviou a baptizar em água é que me disse:
“Aquele sobre quem vires o Espírito Santo descer e repousar
é que baptiza no Espírito Santo”.
Ora eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus».

02º Domingo do Tempo Comum – Ano A

02º Domingo do Tempo Comum – Ano A
15 Janeiro 2017

Tema do 2º Domingo do Tempo Comum

 Resultado de imagem para 02º Domingo do Tempo Comum – Ano A

A liturgia deste domingo coloca a questão da vocação; e convida-nos a situá-la no contexto do projecto de Deus para os homens e para o mundo. Deus tem um projecto de vida plena para oferecer aos homens; e elege pessoas para serem testemunhas desse projecto na história e no tempo.

A primeira leitura apresenta-nos uma personagem misteriosa – Servo de Jahwéh – a quem Deus elegeu desde o seio materno, para que fosse um sinal no mundo e levasse aos povos de toda a terra a Boa Nova do projecto libertador de Deus.

A segunda leitura apresenta-nos um “chamado” (Paulo) a recordar aos cristãos da cidade grega de Corinto que todos eles são “chamados à santidade” – isto é, são chamados por Deus a viver realmente comprometidos com os valores do Reino.

O Evangelho apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Ele é o Deus que veio ao nosso encontro, investido de uma missão pelo Pai; e essa missão consiste em libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter acesso à vida plena.

Fonte: Dehonianos

Lituirgia do XVII Domingo do Tempo Comum - Ano B

25 de julho de 2021 ANTÍFONA DE ENTRADA   Salmo 67, 6-7.36 Deus vive na sua morada santa, Ele prepara uma casa para o pobre. É a força e o v...