sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Liturgia do 1º Domingo do Advento - Ano B

 ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 24, 1-3

Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
Meu Deus, em Vós confio.
Não seja confundido nem de mim escarneçam os inimigos.
Não serão confundidos os que esperam em Vós.

ORAÇÃO COLECTA
Despertai, Senhor, nos vossos fiéis
a vontade firme de se prepararem,
pela prática das boas obras,
para ir ao encontro de Cristo,
de modo que, chamados um dia à sua direita,
mereçam alcançar o reino dos Céus.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURA I Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7
«Oh se rasgásseis os céus e descêsseis»
O Advento começa com um profundo suspiro de fé e de esperança dirigido ao Senhor, “nosso Pai”, “nosso Redentor”, semelhante aos que subiam da boca e do coração dos nossos antepassados na fé, os santos do Antigo Testamento, que viveram antes da vinda do Filho de Deus. Não vamos agora imaginar-nos nos tempos antes de Cristo; mas vamos criar em nós desejos profundos de que Ele, que já veio ao mundo e está no meio de nós, seja por nós reconhecido e acolhido como nosso Salvador, Ele que, de novo, há-de vir e por quem suspiramos.

Leitura do Livro de Isaías
Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor, desde sempre, é o vosso nome. Porque nos deixais, Senhor, desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso coração, para que não Vos tema? Voltai, por amor dos vossos servos e das tribos da vossa herança. Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face estremeceriam os montes! Mas vós descestes e perante a vossa face estremeceram os montes. Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um Deus, além de Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam. Vós saís ao encontro dos que praticam a justiça e recordam os vossos caminhos. Estais indignado contra nós, porque pecámos e há muito que somos rebeldes, mas seremos salvos. Éramos todos como um ser impuro, as nossas acções justas eram todas como veste imunda. Todos nós caímos como folhas secas, as nossas faltas nos levavam como o vento. Ninguém invocava o vosso nome, ninguém se levantava para se apoiar em Vós, porque nos tínheis escondido o vosso rosto e nos deixáveis à mercê das nossas faltas. Vós, porém, Senhor, sois nosso Pai e nós o barro de que sois o Oleiro; somos todos obra das vossas mãos.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 79 (80), 2ac e 3b. 15-16.18-19 (R. 4)
Refrão: Senhor nosso Deus, fazei-nos voltar,
mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos.
Repete-se

Pastor de Israel, escutai,
Vós que estais sentado sobre os Querubins, aparecei.
Despertai o vosso poder
e vinde em nosso auxílio. Refrão

Deus dos Exércitos, vinde de novo,
olhai dos céus e vede, visitai esta vinha.
Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou,
o rebento que fortalecestes para Vós. Refrão

Estendei a mão sobre o homem que escolhestes,
sobre o filho do homem que para Vós criastes;
e não mais nos apartaremos de Vós:
fazei-nos viver e invocaremos o vosso nome. Refrão

LEITURA II 1 Cor 1, 3-9
Esperamos a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo

O Advento começa por ser o tempo litúrgico especialmente voltado para a última vinda do Senhor. É o tempo da expectativa, vivido na esperança, aguardando a aparição gloriosa do Senhor, que virá coroar o tempo da Igreja com a glória da sua ressurreição. É, portanto, para esta Igreja tempo de vigilância, para que o Dia do Senhor a encontre irrepreensível.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: A graça e a paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Dou graças a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, pela graça divina que vos foi dada em Cristo Jesus. Porque fostes enriquecidos em tudo: em toda a palavra e em todo o conhecimento; e deste modo, tornou-se firme em vós o testemunho de Cristo. De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vos tornará firmes até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Salmo 84 (85), 8
Refrão: Aleluia. Repete-se
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia
e dai-nos a vossa salvação. Refrão

EVANGELHO Mc 13, 33-37
«Vigiai, porque não sabeis quando virá o dono da casa»
A vigilância, já apontada na leitura anterior, é agora inculcada, com todo o rigor, pelo próprio Senhor Jesus. Esta vida é como longa vigília, com os seus tempos sucessivos (as quatro vigílias da noite referidas no texto) aguardando o sol nascente – Cristo – que vem do alto, como todas as manhãs recordamos na Hora de Laudes. A solenidade do Natal, a que o Advento nos conduzirá, vem, em cada ano, antecipar simbolicamente aquela vinda gloriosa do Senhor no último dia, o dia que nos introduz na “vida do mundo que há-de vir”.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!».
Palavra da salvação.

ORAÇÃO DOS FIÉIS
Irmãos e irmãs: Peçamos ao Pai, que está nos céus, que as próximas solenidades do Natal tragam luz e esperança ao coração de cada ser humano, dizendo, com toda a confiança:

R. Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.
Ou: Senhor, venha a nós o vosso reino.

1. Pelos pastores e fiéis da santa Igreja, para que vivendo dignamente, como em pleno dia, sejam sinal da vinda próxima do Senhor, oremos.
2. Pelas nações do mundo inteiro e seus governos, para que, abandonando os caminhos da guerra, convertam as armas em instrumentos de paz, oremos.
3. Por todas as Igrejas e comunidades cristãs, para que se revistam dos sentimentos de Jesus e apressem a reconciliação tão desejada, oremos.
4. Pelas crianças e jovens dos grupos de catequese, para que em Cristo, Filho de Deus e de Maria, descubram Aquele que dá sentido às suas vidas, oremos.
5. Pelos que, nesta comunidade (paroquial) ou em qualquer outra, estão de vela junto aos doentes e aos moribundos, para que o Senhor seja a sua recompensa, oremos.

Senhor, nosso Deus, não nos deixeis andar sonolentos, no meio das injustiças deste mundo, mas dirigi o nosso coração e o nosso olhar para Aquele que nos vem trazer a paz.
Por Cristo Senhor nosso.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, estes dons
que recebemos da vossa bondade
e fazei que os sagrados mistérios
que celebramos no tempo presente
sejam para nós penhor de salvação eterna.
Por Nosso Senhor.

Prefácio do Advento I

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 84, 13
O Senhor nos dará todos os bens
e a nossa terra produzirá o seu fruto.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei frutificar em nós, Senhor,
os mistérios que celebramos,
pelos quais, durante a nossa vida na terra,
nos ensinais a amar os bens do Céu
e a viver para os valores eternos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

1º Domingo do Advento - Ano B




 TEMA

A liturgia do primeiro Domingo do Advento convida-nos a equacionar a nossa caminhada pela história à luz da certeza de que “o Senhor vem”. Apresenta também aos crentes indicações concretas acerca da forma devem viver esse tempo de espera.

A primeira leitura é um apelo dramático a Jahwéh, o Deus que é “pai” e “redentor”, no sentido de vir mais uma vez ao encontro de Israel para o libertar do pecado e para recriar um Povo de coração novo. O profeta não tem dúvidas: a essência de Deus é amor e misericórdia; essas “qualidades” de Deus são a garantia da sua intervenção salvadora em cada passo da caminhada histórica do Povo de Deus.

O Evangelho convida os discípulos a enfrentar a história com coragem, determinação e esperança, animados pela certeza de que “o Senhor vem”. Ensina, ainda, que esse tempo de espera deve ser um tempo de “vigilância” – isto é, um tempo de compromisso activo e efectivo com a construção do Reino.

A segunda leitura mostra como Deus Se faz presente na história e na vida de uma comunidade crente, através dos dons e carismas que gratuitamente derrama sobre o seu Povo. Sugere também aos crentes que se mantenham atentos e vigilantes, a fim de acolherem os dons de Deus. 
(retirado de https://www.dehonianos.org)

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Liturgia do 34º Domingo do Tempo Comum - Ano A

 Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo


ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 5, 12; 1, 6
O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder
e a riqueza, a sabedoria, a honra e o louvor.
Glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.
Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que no vosso amado Filho, Rei do universo,
quisestes instaurar todas as coisas,
concedei propício
que todas as criaturas, libertas da escravidão,
sirvam a vossa majestade e Vos glorifiquem eternamente.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Ez 34, 11-12.15-17
«Quanto a vós, meu rebanho,
hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas»
A figura do Bom Pastor, que se desenha neste oráculo dirigido contra os reis israelitas, maus pastores, nos tempos que antecederam o Exílio, corresponde a um título real. Cristo aplicou a Si mesmo este título de Bom Pastor. Ele veio ao encontro do seu Povo, para cuidar dele e o conduzir à felicidade. Dizer de Cristo que Ele é Rei é outra maneira de O designar como o Pastor do povo de Deus.

Leitura da Profecia de Ezequiel
Eis o que diz o Senhor Deus: «Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas e hei-de encontrá-las. Como o pastor vigia o seu rebanho, quando estiver no meio das ovelhas que andavam tresmalhadas, assim Eu guardarei as minhas ovelhas, para as tirar de todos os sítios em que se desgarraram num dia de nevoeiro e de trevas. Eu apascentarei as minhas ovelhas, Eu as levarei a repousar, diz o Senhor Deus. Hei-de procurar a que anda perdida e reconduzir a que anda tresmalhada. Tratarei a que estiver ferida, darei vigor à que andar enfraquecida e velarei pela gorda e vigorosa. Hei-de apascentá-las com justiça. Quanto a vós, meu rebanho, assim fala o Senhor Deus: Hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e cabritos».
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-2a.2b-3.5-6 (R. 1)
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará. Rep.

O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma. Refrão

Ele me guia por sendas direitas,
por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo. Refrão

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda. Refrão

A bondade e a graça hão-de acompanhar-me,
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre. Refrão

LEITURA II 1 Cor 15, 20-26.28
«Entregará o reino a Deus Pai, para que seja tudo em todos»
Ressuscitado de entre os mortos, o primeiro entre todos, Cristo, no final dos tempos, tendo submetido a Si todas as coisas criadas, entregará o seu reino ao Pai. E nós, que pertencemos a Cristo, ressuscitados com Ele, também tomaremos parte no seu triunfo total e no seu reino de glória.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus seu Pai, depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder. É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte. Quando todas as coisas Lhe forem submetidas, então também o próprio Filho Se há-de submeter Àquele que Lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Mc 11, 9.10
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bendito O que vem em nome do Senhor!
Bendito o reino do nosso pai David! Refrão

EVANGELHO Mt 25, 31-46
«Sentar-Se-á no seu trono glorioso
e separará uns dos outros»
Jesus retoma nesta leitura a mesma imagem atribuída a Deus na primeira leitura, a imagem do pastor. O julgamento que se propõe fazer será a libertação final de todos os que foram salvos pelo seu Sangue derramado na Cruz, para com Ele se sentarem no seu trono glorioso, se, neste mundo, tiverem seguido os passos do seu Pastor. Esta leitura é assim um anúncio e um convite.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me'. Então os justos Lhe dirão: 'Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?'. E o Rei lhes responderá: 'Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes'. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: 'Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar'. Então também eles Lhe hão-de perguntar: 'Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?'. E Ele lhes responderá: 'Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer'. Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».
Palavra da salvação.

Diz-se o Credo.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Irmãos e irmãs: Oremos pelos mais pobres deste mundo, que têm um lugar privilegiado no coração do Pai, e invoquemo-l'O, por Cristo, Rei do Universo, dizendo:

R. Senhor, venha a nós o vosso reino.
Ou: Ouvi-nos, Senhor.
Ou: Ouvi, Senhor, a nossa oração.

1. Pela santa Igreja e por todos os seus filhos, pelos pobres e por aqueles que os assistem na fome, na doença ou na prisão, oremos.
2. Pelos bispos, presbíteros e diáconos e por todos os que, imitando o Bom Pastor, orientam os fiéis para o seu Reino, oremos.
3. Pelos doentes, prisioneiros e condenados, pelos que esperam ver despontar a salvação, e por todos os moribundos e defuntos, oremos.
4. Pelos que vêm Cristo em cada homem, pelos servidores dos que mais sofrem e pelos que têm fome e sede de justiça, oremos.
5. Pelos fiéis que vivem à luz do Evangelho, pelos que nunca o descobriram nem viveram e por aqueles que por ele dão a própria vida, oremos.

Senhor, nosso Deus, que nos enviastes o vosso Filho, não para condenar, mas para salvar todos os homens, dai-nos a graça de O reconhecer nos mais pobres e desprezados deste mundo. Por Cristo Senhor nosso.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, este sacrifício da reconciliação humana
e, pelos méritos de Cristo vosso Filho,
concedei a todos os povos o dom da unidade e da paz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

PREFÁCIO Cristo, Sacerdote e Rei do universo
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte:

Com o óleo da alegria
consagrastes Sacerdote eterno e Rei do universo
o vosso Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor,
para que, oferecendo-Se no altar da cruz,
como vítima de reconciliação,
consumasse o mistério da redenção humana
e, submetendo ao seu poder todas as criaturas,
oferecesse à vossa infinita majestade
um reino eterno e universal:
reino de verdade e de vida,
reino de santidade e de graça,
reino de justiça, de amor e de paz.

Por isso, com os Anjos e os Arcanjos e todos os coros celestes,
proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 28, 10-11
O Senhor está sentado como Rei eterno;
O Senhor abençoará o seu povo na paz.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com o pão da imortalidade,
fazei que, obedecendo com santa alegria
aos mandamentos de Cristo, Rei do universo,
mereçamos viver para sempre com Ele no reino celeste.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO - Ano A

 22 de Novembro | Ano A


Tema do 34º Domingo do Tempo Comum - Ano A

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo


No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. As leituras deste domingo falam-nos do Reino de Deus (esse Reino de que Jesus é rei). Apresentam-no como uma realidade que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história (através do amor) e que terá o seu tempo definitivo no mundo que há-de vir.

A primeira leitura utiliza a imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os homens. A imagem sublinha, por um lado, a autoridade de Deus e o seu papel na condução do seu Povo pelos caminhos da história; e sublinha, por outro lado, a preocupação, o carinho, o cuidado, o amor de Deus pelo seu Povo.

O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, o "rei" Jesus a interpelar os seus discípulo acerca do amor que partilharam com os irmãos, sobretudo com os pobres, os débeis, os desprotegidos. A questão é esta: o egoísmo, o fechamento em si próprio, a indiferença para com o irmão que sofre, não têm lugar no Reino de Deus. Quem insistir em conduzir a sua vida por esses critérios ficará à margem do Reino.

Na segunda leitura, Paulo lembra aos cristãos que o fim último da caminhada do crente é a participação nesse "Reino de Deus" de vida plena, para o qual Cristo nos conduz. Nesse Reino definitivo, Deus manifestar-Se-á em tudo e atuará como Senhor de todas as coisas (vers. 28). 
Fonte:https://www.dehonianos.org/

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum - Ano A

 ANTÍFONA DE ENTRADA Jer 29, 11.12.14

Os meus pensamentos são de paz
e não de desgraça, diz o Senhor.
Invocar-Me-eis e atenderei o vosso clamor,
e farei regressar os vossos cativos
de todos os lugares da terra.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça
de encontrar sempre a alegria no vosso serviço,
porque é uma felicidade duradoira e profunda
ser fiel ao autor de todos os bens.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Prov 31, 10-13.19-20.30-31
«Põe mãos ao trabalho alegremente»
Esta leitura é um poema em louvor da mulher valorosa. Com o exemplo da mulher forte, a “mulher de valor”, a liturgia de hoje quer apresentar-nos uma lição de fidelidade ao longo de toda a vida. A Igreja é esta mulher de valor, fiel e laboriosa, à espera do seu Senhor; e, na Igreja, cada um de nós, os seus filhos, o há-de ser também.

Leitura do Livro dos Provérbios
Quem poderá encontrar uma mulher virtuosa? O seu valor é maior que o das pérolas. Nela confia o coração do marido e jamais lhe falta coisa alguma. Ela dá-lhe bem-estar e não desventura, em todos os dias da sua vida. Procura obter lã e linho e põe mãos ao trabalho alegremente. Toma a roca em suas mãos, seus dedos manejam o fuso. Abre as mãos ao pobre e estende os braços ao indigente. A graça é enganadora e vã a beleza; a mulher que teme o Senhor é que será louvada. Dai-lhe o fruto das suas mãos e suas obras a louvem às portas da cidade.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 127, 1-2.3.4-5 (R. cf. 1a)
Refrão: Ditoso o que segue o caminho do Senhor. Repete-se

Feliz de ti que temes o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem. Refrão

Tua esposa será como videira fecunda,
no íntimo do teu lar;
teus filhos serão como ramos de oliveira,
ao redor da tua mesa. Refrão

Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
De Sião te abençoe o Senhor:
vejas a prosperidade de Jerusalém
todos os dias da tua vida. Refrão

LEITURA II 1 Tes 5, 1-6
«Para que o dia do Senhor não vos surpreenda como um ladrão»
A palavra de Deus exige dos cristãos a mesma fidelidade de que já falava a leitura anterior ao querer preparar-nos para o dia da vinda do Senhor, dia que virá como o ladrão, sem se fazer anunciar. Mas a certeza da sua vinda não nos pode deixar adormecidos na escuridão da nossa noite. Somos filhos da luz e do dia; havemos de viver despertos e vigilantes, “enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador”.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo
aos Tessalonicenses
Irmãos: Sobre o tempo e a ocasião, não precisais que vos escreva, pois vós próprios sabeis perfeitamente que o dia do Senhor vem como um ladrão nocturno. E quando disserem: «Paz e segurança», é então que subitamente cairá sobre eles a ruína, como as dores da mulher que está para ser mãe, e não poderão escapar. Mas vós, irmãos, não andais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão, porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia: nós não somos da noite nem das trevas. Por isso, não durmamos como os outros, mas permaneçamos vigilantes e sóbrios.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 15, 4a.5b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós,
diz o Senhor.
Quem permanece em Mim dá fruto abundante. Refrão

EVANGELHO – Forma longa Mt 25, 14-30
«Foste fiel em coisas pequenas:
vem tomar parte na alegria do teu Senhor»
A leitura contínua do Evangelho de S. Mateus ao longo de todo o ano vai deixar-nos hoje em frente do Senhor que regressa para coroar os servos que O esperaram na fidelidade, fazendo render os dons que Ele lhes confiou para que os administrassem como fiéis servidores. São dons que, de uma maneira ou outra, vêm sempre de Deus, mas que são dados aos homens para que eles os utilizem para bem dos próprios homens. Assim Deus será glorificado e o seu reino transformará o mundo.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu. O que tinha recebido cinco talentos fê-los render e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou outros dois. Mas o que recebera um só talento foi escavar na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lançaste. Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te pertence’. O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde nada lancei; devias, portanto, depositar no banco o meu dinheiro e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu. Tirai-lhe então o talento e dai-o àquele que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes’».
Palavra do salvação.

EVANGELHO – Forma breve Mt 25, 14-15.19-21
«Porque foste fiel em coisas pequenas,
vem tomar parte na alegria do teu senhor»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu. Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, entregaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’».
Palavra da salvação.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Irmãs e irmãos: O Senhor manda-nos vigiar. Oremos uns pelos outros e por todos, para que os homens vivam dignamente, e digamos, com toda a confiança:

R. Concedei-nos, Senhor, a vossa graça.
Ou: Pela vossa misericórdia, ouvi-nos, Senhor.
Ou: Ouvi, Senhor, a nossa súplica.

1. Pela Igreja, para que seja fiel em tudo a Cristo, pelos seus ministros, para que trabalhem com esperança, e pelos leigos, para que ponham os seus talentos a render, oremos.
2. Pelos que vivem como se o Senhor nunca viesse e pelos que temem que Ele venha a toda a hora, para que permaneçam vigilantes, mas em paz, oremos.
3. Pelas mães cristãs, para que iluminem os seus lares, pelos filhos e filhas, para que alegrem seus pais, e pelos maridos, para que sejam tementes a Deus, oremos.
4. Por aqueles a quem o Senhor deu muitos dons e por aqueles a quem o Senhor só deu alguns, para que todos os ponham a render, oremos.
5. Pelos fiéis mais disponíveis desta assembleia e por aqueles que dizem sempre não a tudo, para que recordemos que os talentos são dom de Deus, oremos.

Senhor, nosso Deus, fazei amadurecer em cada homem os frutos da vossa bondade, para que, no último dia, todos possam recebê-los transfigurados.
Por Cristo Senhor nosso.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
que os dons oferecidos para glória do vosso nome
nos obtenham a graça de Vos servirmos fielmente
e nos alcancem a posse da felicidade eterna.
Por Nosso Senhor.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 72, 28
A minha alegria é estar junto de Deus,
buscar no Senhor o meu refúgio.

Ou Mc 11, 23.24
Tudo o que pedirdes na oração
vos será concedido, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Depois de recebermos estes dons sagrados,
humildemente Vos pedimos, Senhor:
o sacramento que o vosso Filho
nos mandou celebrar em sua memória
aumente sempre a nossa caridade.
Por Nosso Senhor.

33º Domingo do Tempo Comum - Ano A

15 de novembro de 2020

 TEMA

A liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum recorda a cada cristão a grave responsabilidade de ser, no tempo histórico em que vivemos, testemunha consciente, ativa e comprometida desse projeto de salvação/libertação que Deus Pai tem para os homens.

O Evangelho apresenta-nos dois exemplos opostos de como esperar e preparar a última vinda de Jesus. Louva o discípulo que se empenha em fazer frutificar os “bens” que Deus lhe confia; e condena o discípulo que se instala no medo e na apatia e não põe a render os “bens” que Deus lhe entrega (dessa forma, ele está a desperdiçar os dons de Deus e a privar os irmãos, a Igreja e o mundo dos frutos a que têm direito).

Na segunda leitura, Paulo deixa claro que o importante não é saber quando virá o Senhor pela segunda vez; mas é estar atento e vigilante, vivendo de acordo com os ensinamentos de Jesus, testemunhando os seus projetos, empenhando-se ativamente na construção do Reino.

A primeira leitura apresenta, na figura da mulher virtuosa, alguns dos valores que asseguram a felicidade, o êxito, a realização. O “sábio” autor do texto propõe, sobretudo, os valores do trabalho, do compromisso, da generosidade, do “temor de Deus”. Não são só valores da mulher virtuosa: são valores de que deve revestir-se o discípulo que quer viver na fidelidade aos projetos de Deus e corresponder à missão que Deus lhe confiou.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Cânticos para o 32º Domingo do Tempo Comum - Ano A

 

Entrada

Ao nosso encontro vieste — J. Akepsimas
Caminharei na presença do Senhor — A. Espinosa
Dai graças ao Senhor porque — F. Santos
Deus vive na Sua morada santa — F. Santos
Estai preparados — F. Santos
Eu estou à porta — F. Silva
Nós te cantamos e aclamamos — F. Borda
Proclamai que Jesus Cristo — L. Deiss
Sabedoria infinita — M. Luís
Senhor Tu nos chamaste — R. Fau
Vêm com alegria — C. Gabarain

Salmo Responsorial

A minha alma tem sede — A. Cartageno
A minha alma tem sede de Vós — M. Luís

Apresentação dos Dons

Ao nosso encontro vieste — J. Akepsimas
Eu estou à porta — F. Silva
Hinos de glória — F. Haendel
No teu altar Senhor — M. T. Kolling
Nós te apresentamos — A. Espinosa
Nós te cantamos e aclamamos — F. Borda
Proclamai que Jesus Cristo — L. Deiss
Quando te encontro / O Bom Pastor — Melodia alentejana
Sabedoria infinita — M. Luís
Subam até Vós — M. Luís

Comunhão

Ao nosso encontro vieste — J. Akepsimas
Buscai o alimento — M. Luís
Estai preparados — F. Santos
Eu estou à porta — F. Silva
Eu sou a ressurreição e a vida — Carlos Silva
Felizes os convidados — Carlos Silva
O Senhor é meu pastor — M. Luís
O Senhor é meu pastor — B. Sousa
O Senhor é meu pastor — A. Mendes
O Senhor é meu pastor — F. Santos
O Senhor é meu pastor — N. Costa
Os discípulos reconheceram — Carlos Silva
Os discípulos reconheceram — F. Silva
Quando te encontro / O Bom Pastor — Melodia alentejana
Tarde Vos amei — F. Santos

Pós-Comunhão

Aclamai o Senhor porque Ele é bom — M. Luís
Aclamai o Senhor porque Ele é bom — F. Santos
Cantai comigo — H. Faria
Dai graças ao Senhor porque — F. Santos
Eu sou a ressurreição e a vida — Carlos Silva
Hinos de glória — F. Haendel
Nós te cantamos e aclamamos — F. Borda
O Senhor é meu pastor — A. Mendes
Porque és Senhor o caminho — M. T. Kolling
Povos da terra louvai — M. Simões
Proclamai que Jesus Cristo — L. Deiss
Quando te encontro / O Bom Pastor — Melodia alentejana
Tarde Vos amei — F. Santos
Todo o que luta — Espiritual negro

Final

Caminharei na presença do Senhor — A. Espinosa
Cantai comigo — H. Faria
Dai graças ao Senhor porque — F. Santos
Hinos de glória — F. Haendel
Nós te cantamos e aclamamos — F. Borda
Porque és Senhor o caminho — M. T. Kolling
Povos da terra louvai — M. Simões
Quero ouvir teu apelo — M. T. Kolling
Senhor Tu amas o mundo — J. P. Martins
Todo o que luta — Espiritual negro

Lituirgia do XVII Domingo do Tempo Comum - Ano B

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