segunda-feira, 24 de julho de 2017

Liturgia do 17º Domingo do Tempo Comum - Ano A

LEITURA I – 1 Reis 3,5.7-12
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias,
O Senhor apareceu em sonhos a Salomão durante a noite e disse-lhe:
“Pede o que quiseres”.
Salomão respondeu:
“Senhor, meu Deus,
Vós fizestes reinar o vosso servo em lugar do meu pai David
e eu sou muito novo e não sei como proceder.
Este vosso servo está no meio do povo escolhido,
um povo imenso, inumerável,
que não se pode contar nem calcular.
Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente,
para saber distinguir o bem do mal;
pois, quem poderia governar este vosso povo tão numeroso?”
Agradou ao Senhor esta súplica de Salomão e disse-lhe:
“Porque foi este o teu pedido,
e já que não pediste longa vida, nem riqueza,
nem a morte dos teus inimigos,
mas sabedoria para praticar a justiça,
vou satisfazer o teu desejo.
Dou-te um coração sábio e esclarecido,
como nunca houve antes de ti nem haverá depois de ti”.
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 118 (119)
Refrão: Quanto amo, Senhor, a vossa lei!
Senhor, eu disse: A minha herança
é cumprir as vossas palavras.
Para mim vale mais a lei da vossa boca
do que milhões em ouro e prata.
Console-me a vossa bondade,
segundo a promessa feita ao vosso servo.
Desçam sobre mim as vossas misericórdias e viverei,
porque a vossa lei faz as minhas delícias.
Por isso, eu amo os vossos mandamentos,
mais que o ouro, o ouro mais fino.
Por isso, eu sigo todos os vossos preceitos
e detesto todo o caminho da mentira.
São admiráveis as vossas ordens,
por isso, a minha alma as observa.
A manifestação das vossas palavras ilumina
e dá inteligência aos simples.
LEITURA II – Rom 8,28-30
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
Nós sabemos que Deus concorre em tudo
para o bem daqueles que O amam,
dos que são chamados, segundo o seu desígnio.
Porque os que Ele de antemão conheceu,
também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho,
a fim de que Ele seja o Primogénito de muitos irmãos.
E àqueles que predestinou, também os chamou;
àqueles que chamou, também os justificou;
e àqueles que justificou, também os glorificou.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus às multidões:
“O reino dos Céus é semelhante
a um tesouro escondido num campo.
O homem que o encontrou tornou a escondê-lo
e ficou tão contente que foi vender tudo quanto possuía
e comprou aquele campo.
O reino dos Céus é semelhante
a um negociante que procura pérolas preciosas.
Ao encontrar uma de grande valor,
foi vender tudo quanto possuía e comprou essa pérola.
O reino dos Céus é semelhante
a uma rede que, lançada ao mar,
apanha toda a espécie de peixes.
Logo que se enche, puxam-na para a praia
e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos
e o que não presta deitam-no fora.
Assim será no fim do mundo:
os Anjos sairão a separar os maus do meio dos justos
e a lançá-los na fornalha ardente.
Aí haverá choro e ranger de dentes.
Entendestes tudo isto?”
Eles responderam-Lhe: “Entendemos”.
Disse-lhes então Jesus:
“Por isso, todo o escriba instruído sobre o reino dos Céus
é semelhante a um pai de família
que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas”.

17º Domingo do Tempo Comum – Ano A

30 Julho 2017
Ano A
17º DOMINGO DO TEMPO COMUM

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Tema do 17º Domingo do Tempo Comum


A liturgia deste domingo convida-nos a reflectir nas nossas prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência. Sugere, especialmente, que o cristão deve construir a sua vida sobre os valores propostos por Jesus.

A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel. Ele é o protótipo do homem “sábio”, que consegue perceber e escolher o que é importante e que não se deixa seduzir e alienar por valores efémeros.

No Evangelho, recorrendo à linguagem das parábolas, Jesus recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental. Todos os outros valores e interesses devem passar para segundo plano, face a esse “tesouro” supremo que é o Reino.
A segunda leitura convida-nos a seguir o caminho e a proposta de Jesus. Esse é o valor mais alto, que deve sobrepor-se a todos os outros valores e propostas.

Fonte: Dehonianos

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum - Ano A

LEITURA I – Sab 12,13.16-19
Leitura do Livro da Sabedoria
Não há Deus, além de Vós,
que tenha cuidado de todas as coisas;
a ninguém tendes de mostrar que não julgais injustamente.
O vosso poder é o princípio da justiça
e o vosso domínio soberano
torna-Vos indulgente para com todos.
Mostrais a vossa força
aos que não acreditam na vossa omnipotência
e confundis a audácia daqueles que a conhecem.
Mas Vós, o Senhor da força, julgais com bondade
e governais-nos com muita indulgência,
porque sempre podeis usar da força quando quiserdes.
Agindo deste modo, ensinastes ao vosso povo
que o justo deve ser humano
e aos vossos filhos destes a esperança feliz
de que, após o pecado, dais lugar ao arrependimento.
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 85 (86)
Refrão: Senhor, sois um Deus clemente e compassivo.
Vós, Senhor, sois bom e indulgente,
cheio de misericórdia para com todos os que Vos invocam.
Ouvi, Senhor, a minha oração,
atendei a voz da minha súplica.
Todos os povos que criastes virão adorar-vos, Senhor,
e glorificar o vosso nome,
porque Vós sois grande e operais maravilhas,
Vós sois o único Deus.
Senhor, sois um Deus bondoso e compassivo,
paciente e cheio de misericórdia e fidelidade.
Voltai para mim os vossos olhos
e tende piedade de mim.
LEITURA II – Rom 8,26-27
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
O Espírito Santo vem em auxilio da nossa fraqueza,
porque não sabemos que pedir nas nossas orações;
mas o próprio Espírito intercede por nós
com gemidos inefáveis.
E Aquele que vê no íntimo dos corações
conhece as aspirações do Espírito,
sabe que Ele intercede pelos santos
em conformidade com Deus.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus disse às multidões mais esta parábola:
“O reino dos Céus pode comparar
-se a um homem
que semeou boa semente no seu campo.
Enquanto todos dormiam, veio o inimigo,
semeou joio no meio do trigo e foi-se embora.
Quando o trigo cresceu e deu fruto,
apareceu também o joio.
Os servos do dono da casa foram dizer-lhe:
‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo?
Donde vem então o joio?
Ele respondeu-lhes: ‘Foi um inimigo que fez isso’.
Disseram-lhe os servos:
‘Queres que vamos arrancar o joio?’
‘Não! – disse ele –
não suceda que, ao arrancardes o joio,
arranqueis também o trigo.
Deixai-os crescer ambos até à ceifa
e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros:
Apanhai primeiro o joio e atai-o em molhos para queimar;
e ao trigo, recolhei-o no meu celeiro’“.
Jesus disse-lhes outra parábola:
“O reino dos Céus pode comparar-se a um grão de mostarda
que um homem tomou e semeou no seu campo.
Sendo a menor de todas as sementes,
depois de crescer, é a maior de todas as hortaliças
e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos”.
Disse-lhes outra parábola:
“O reino dos Céus pode comparar-se ao fermento
que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha,
até ficar tudo levedado”.
Tudo isto disse Jesus em parábolas,
e sem parábolas nada lhes dizia,
a fim de se cumprir o que fora anunciado pelo profeta,
que disse: “Abrirei a minha boca em parábolas,
proclamarei verdades ocultas desde a criação do mundo”.
Jesus deixou então as multidões e foi para casa.
Os discípulos aproximaram-se d’Ele e disseram-Lhe:
“Explica-nos a parábola do joio no campo”.
Jesus respondeu:
“Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem
e o campo é o mundo.
A boa semente são os filhos do reino,
o joio são os filhos do Maligno
e o inimigo que o semeou é o Demónio.
A ceifa é o fim do mundo
e os ceifeiros são os Anjos.
Como o joio é apanhado e queimado no fogo,
assim será no fim do mundo:
o Filho do homem enviará os seus Anjos,
que tirarão do seu reino todos os escandalosos
e todos os que praticam a iniquidade,
e hão-de lançá-los na fornalha ardente;
aí haverá choro e ranger de dentes.
Então, os justos brilharão como o sol
no reino do seu Pai.
Quem tem ouvidos, oiça”.

16º Domingo do Tempo Comum – Ano A

23 Julho 2017
Ano A
16º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Tema do 16º Domingo do Tempo Comum
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A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir o Deus paciente e cheio de misericórdia, a quem não interessa a marginalização do pecador, mas a sua integração na comunidade do “Reino”; e convida-nos, sobretudo, a interiorizar essa “lógica” de Deus, deixando que ela marque o olhar que lançamos sobre o mundo e sobre os homens.
A primeira leitura fala-nos de um Deus que, apesar da sua força e omnipotência, é indulgente e misericordioso para com os homens – mesmo quando eles praticam o mal. Agindo dessa forma, Deus convida os seus filhos a serem “humanos”, isto é, a terem um coração tão misericordioso e tão indulgente como o coração de Deus.
O Evangelho garante a presença irreversível no mundo do “Reino de Deus”. Esse “Reino” não é um clube exclusivo de “bons” e de “santos”: nele todos os homens – bons e maus – encontram a possibilidade de crescer, de amadurecer as suas escolhas, de serem tocados pela graça, até ao momento final da opção definitiva.
A segunda leitura sublinha, doutra forma, a bondade e a misericórdia de Deus. Afirma que o Espírito Santo – dom de Deus – vem em auxílio da nossa fragilidade, guiando-nos no caminho para a vida plena.

Fonte: Dehonianos

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Liturgia do 14º Domingo do Tempo Comum - Ano A

LEITURA I – Zac 9,9-10

Leitura da Profecia de Zacarias

Eis o que diz o Senhor:
“Exulta de alegria, filha de Sião,
solta brados de júbilo, filha de Jerusalém.
Eis o teu Rei, justo e salvador, que vem ao teu encontro,
humildemente montado num jumentinho, filho duma jumenta.
Destruirá os carros de combate de Efraim
e os cavalos de guerra de Jerusalém;
e será quebrado o arco de guerra.
Anunciará a paz às nações:
o seu domínio irá de um mar ao outro mar
e do Rio até aos confins da terra.

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 144 (145)

Refrão 1: Louvarei para sempre o vosso nome,
Senhor, meu Deus e meu Rei.

Refrão 2: Aleluia.

Quero exaltar-Vos, meu Deus e meu Rei,
e bendizer o vosso nome para sempre.
Quero bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
O Senhor é bom para com todos
e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas.

Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos.

O Senhor é fiel à sua palavra
e perfeito em todas as suas obras.
O Senhor ampara os que vacilam
e levanta todos os oprimidos.


LEITURA II – Rom 8,9.11-13

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos:
Vós não estais sob o domínio da carne, mas do Espírito,
se é que o Espírito de Deus habita em vós.
Mas se alguém não tem o Espírito de Cristo, não Lhe pertence.
Se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos
habita em vós,
Ele, que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos,
também dará vida aos vossos corpos mortais,
pelo seu Espírito que habita em vós.
Assim, irmãos, não somos devedores à carne,
para vivermos segundo a carne.
Se viverdes segundo a carne, morrereis;
mas, se pelo Espírito fizerdes morrer as obras da carne,
vivereis.



EVANGELHO – Mt 11,25-30

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus exclamou:
“Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes
e as revelaste aos pequeninos.
Tudo me foi dado por meu Pai.
Sim, Pai, Eu Te bendigo,
porque assim foi do teu agrado.
Ninguém conhece o Filho senão o Pai
e ninguém conhece o Pai senão o Filho
e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Vinde a Mim,
todos os que andais cansados e oprimidos,
e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo
e aprendei de Mim,
que sou manso e humilde de coração,
e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve”.

14º Domingo do Tempo Comum – Ano A

9 Julho 2017
Ano A
14º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Tema do 14º Domingo do Tempo Comum

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A liturgia deste domingo ensina-nos onde encontrar Deus. Garante-nos que Deus não Se revela na arrogância, no orgulho, na prepotência, mas sim na simplicidade, na humildade, na pobreza, na pequenez.

A primeira leitura apresenta-nos um enviado de Deus que vem ao encontro dos homens na pobreza, na humildade, na simplicidade; e é dessa forma que elimina os instrumentos de guerra e de morte e instaura a paz definitiva.

No Evangelho, Jesus louva o Pai porque a proposta de salvação que Deus faz aos homens (e que foi rejeitada pelos “sábios e inteligentes”) encontrou acolhimento no coração dos “pequeninos”. Os “grandes”, instalados no seu orgulho e auto-suficiência, não têm tempo nem disponibilidade para os desafios de Deus; mas os “pequenos”, na sua pobreza e simplicidade, estão sempre disponíveis para acolher a novidade libertadora de Deus.

Na segunda leitura, Paulo convida os crentes – comprometidos com Jesus desde o dia do Baptismo – a viverem “segundo o Espírito” e não “segundo a carne”. A vida “segundo a carne” é a vida daqueles que se instalam no egoísmo, orgulho e auto-suficiência; a vida “segundo o Espírito” é a vida daqueles que aceitam acolher as propostas de Deus.

Fonte: Dehonianos

Lituirgia do XVII Domingo do Tempo Comum - Ano B

25 de julho de 2021 ANTÍFONA DE ENTRADA   Salmo 67, 6-7.36 Deus vive na sua morada santa, Ele prepara uma casa para o pobre. É a força e o v...