terça-feira, 26 de abril de 2016

Liturgia do 06º Domingo do Tempo Pascal - Ano C

LEITURA I – Atos 15,1-2.22-29
 
Naqueles dias,
alguns homens que desceram da Judeia ensinavam aos irmãos de Antioquia:
«Se não receberdes a circuncisão, segundo a Lei de Moisés,
não podereis salvar-vos».
Isto provocou muita agitação e uma discussão intensa que Paulo e Barnabé tiveram com eles.
Então decidiram que Paulo e Barnabé e mais alguns discípulos subissem a Jerusalém
para tratarem dessa questão com os Apóstolos e os anciãos. Os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja, decidiram escolher alguns irmãos
e mandá-los a Antioquia com Barnabé e Paulo. Eram Judas, a quem chamavam Barsabás,
e Silas, homens de autoridade entre os irmãos. Mandaram por eles esta carta:
«Os Apóstolos e os anciãos, irmãos vossos, saúdam os irmãos de origem pagã
residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia.
Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram inquietar,
perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos, de comum acordo,
escolher delegados para vo-los enviarmos
juntamente com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens que expuseram a sua vida
pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso vos mandamos Judas e Silas,
que vos transmitirão de viva voz as nossas decisões.
O Espírito Santo e nós
decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são indispensáveis:
abster-se da carne imolada aos ídolos,
do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis bem, evitando tudo isso. Adeus».
 
 
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 66 (67)
 
Refrão 1:     Louvado sejais, Senhor, pelos povos de toda a terra.
 
Refrão 2:    Aleluia.
 
Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça sobre nós a luz do seu rosto.
Na terra se conhecerão os vossos caminhos
e entre os povos a vossa salvação. 
 
Alegrem-se e exultem as nações,
porque julgais os povos com justiça e
governais as nações sobre a terra.
 
 
Os povos Vos louvem, ó Deus,
todos os povos Vos louvem.
Deus nos dê a sua bênção
e chegue o seu louvor aos confins da terra.
 
 
 
LEITURA II – Ap 21,10-14.22-23
 
Um Anjo transportou-me em espírito ao cimo de uma alta montanha
e mostrou-me a cidade santa de Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, resplandecente da glória de Deus.
O seu esplendor era como o de uma pedra preciosíssima, como uma pedra de jaspe cristalino.
Tinha uma grande e alta muralha,
com doze portas e, junto delas, doze Anjos;
tinha também nomes gravados,
os nomes das doze tribos dos filhos de Israel: três portas a nascente, três portas ao norte, três portas ao sul e três portas a poente.
A muralha da cidade tinha na base doze reforços salientes e neles doze nomes: os doze Apóstolos do Cordeiro.
Na cidade não vi nenhum templo,
porque o seu templo é o Senhor Deus omnipotente e o Cordeiro. A cidade não precisa da luz do sol nem da lua,
porque a glória de Deus a ilumina e a sua lâmpada é o Cordeiro.
 
 
 
EVANGELHO – Jo 14,23-29
 
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará;
Nós viremos a ele
e faremos nele a nossa morada.
Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha,
mas do Pai que Me enviou.
Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo,
que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas
e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo.
Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes o que Eu vos disse:
Vou partir, mas voltarei para junto de vós.
Se Me amásseis,
ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu.
Disse-vo-lo agora, antes de acontecer,
para que, quando acontecer, acrediteis».

06º Domingo do Tempo Pascal - Ano C

 
Na liturgia deste domingo sobressai a promessa de Jesus de acompanhar de forma permanente a caminhada da sua comunidade em marcha pela história: não estamos sozinhos; Jesus ressuscitado vai sempre ao nosso lado.
 
No Evangelho, Jesus diz aos discípulos como se hão-de manter em comunhão com Ele e reafirma a sua presença e a sua assistência através do “paráclito” – o Espírito Santo.
 
A primeira leitura apresenta-nos a Igreja de Jesus a confrontar-se com os desafios dos  novos  tempos.  Animados  pelo  Espírito,  os  crentes  aprendem  a  discernir  o essencial do acessório e actualizam a proposta central do Evangelho, de forma que a mensagem libertadora de Jesus possa ser acolhida por todos os povos.
 
Na segunda leitura, apresenta-se mais uma vez a meta final da caminhada da Igreja: a “Jerusalém messiânica”, essa cidade nova da comunhão com Deus, da vida plena, da felicidade total.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Vila Real: Diocese inaugura órgão sinfónico na catedral

Foto: Agência ECCLESIA
Foto: Agência ECCLESIA

Cerimónia foi presidida pelo cardeal José Saraiva Martins

Vila Real, 21 abr 2016 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real considera que o órgão sinfónico da Sé, benzido e inaugurado esta quarta-feira, torna a diocese “mais rica” porque “vai valorizar imenso a liturgia”.
 
Quando aquela diocese transmontana completa 94 anos de existência, D. Amândio Tomás referiu à Agência ECCLESIA que aquele “instrumento precioso” eleva “os cristãos até Deus” e permite “a ascensão do espírito aos valores eternos”.
 
Aquele órgão “é um encanto”, mas no futuro é necessário “educar jovens que saibam tirar rendimento” deste instrumento, frisou o prelado de Vila Real.
 
Para além da vertente litúrgica, a Sé de Vila Real passa a ser também um polo cultural através da realização de concertos.
 
“O órgão é o instrumento por excelência da liturgia e da polifonia”, referiu o prelado.
 
 A celebração de inauguração do órgão sinfónico da Sé de Vila Real foi presidida pelo cardeal José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação dos Santos, que referiu que a “música e liturgia são inseparáveis”.
 
Um órgão desta natureza “ajuda a perceber o sentido da liturgia” e tem “um significado eclesial”, afirmou o cardeal à Agência ECCLESIA.
 
Ao longo da história, o órgão tem sido “o centro das catedrais” e era uma lacuna a Sé de Vila Real “não ter um órgão”.
 
Após a celebração da bênção realizou-se um concerto pelo organista titular, Giampaolo Di Rosa, com obras de Pedro Araújo, Johann Sebastian Bach, Ferenc Liszt e do referido maestro.
 
“O órgão é o rei de todos os instrumentos” porque “nele estão reunidos todos os outros que estão numa orquestra”, sublinhou Giampaolo Di Rosa.
 
No âmbito litúrgico e sacro este instrumento assume “um papel fundamental”, frisou o organista titular deste órgão e também da Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma (Itália).
 
Para monsenhor Agostinho Borges, reitor da Igreja de Santo dos Portugueses e um dos principais mentores deste projeto, uma “catedral sem órgão é uma catedral incompleta”.
 
Depois de ultrapassadas “muitas dificuldades”, monsenhor Agostinho Borges realça que a obra nasceu e, agora, a Sé de Vila Real tem “outra beleza”.

Fátima: Santuário lança primeiro curso intensivo para jovens investigadores

Santuário de Fátima
                                                                      Santuário de Fátima        

Objetivo é aproximar a comunidade científica da temática das aparições e da mensagem mariana

Fátima, Santarém, 21 abr 2016 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima quer “aproximar a comunidade científica da temática de Fátima” e nesse sentido vai lançar em julho o primeiro curso intensivo para jovens investigadores de História e Ciências Sociais.
 
Segundo um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o projeto vai decorrer entre os dias 14 e 16 de julho e contará com o contributo de especialistas como a irmã Ângela Coelho, postuladora da causa de canonização de Francisco e Jacinta Marto; e o vice-reitor do Santuário, o padre Vítor Coutinho.
 
O diretor do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário, entidade promotora do evento, salienta que o curso, mais do que buscar uma “abordagem teológica” de Fátima, pretende ver como “a forma de olhar para o cerne da Mensagem de Fátima” tem mudado “ao longo do tempo”.
 
“Esses assentos permitem esclarecer muito do que foi o comportamento dos atores sociais de cada época histórica», realça Marco Daniel Duarte.
 
Durante o curso, intitulado “Introdução ao fenómeno de Fátima” e de oferta gratuita, vai ser possível cruzar o olhar dos teólogos com “outras ciências sociais, como a Antropologia, a História e História da Arte, a Sociologia, entre outras”.
 
Os jovens investigadores terão ocasião de visitar os lugares mais significativos do contexto de Fátima, que se prepara para celebrar em 2017 o centenário das aparições de Nossa Senhora.
O curso intensivo vai decorrer nas instalações do Centro Pastoral de Paulo VI, em Fátima, e as inscrições estão limitadas a um número máximo de 25 participantes.
 
A intenção do Santuário é dar um caráter anual à iniciativa e já tem inclusivamente um tema para a edição de 2017: será dedicado à relação entre Fátima e os Papas.

Cinema: Igreja Católica atribui dois prémios no festival «IndieLisboa»

     

Iniciativa do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura com o apoio do Secretariado para as Comunicações Sociais

Lisboa, 21 abr 2016 (Ecclesia) – A Igreja Católica em Portugal vai estar presente no festival de cinema ‘IndieLisboa’ com os prémios ‘Árvore da Vida’ que distinguem obras que privilegiam valores espirituais e humanistas.
O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), com o apoio do Secretariado para as Comunicações Sociais da Igreja, atribui um prémio aos filmes de produção portuguesa que competem nas curtas e longas-metragens selecionadas pelo festival para a Competição Nacional, bem como para a secção ‘Novíssimos’.
No comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o organismo ligado à Conferência Episcopal Portuguesa recorda que o festival independente de Lisboa, iniciado esta quarta-feira, vai exibir cerca de 30 filmes, que vão ser avaliadas pela professora de cinema Inês Gil, o arquiteto João Alves da Cunha e Rui Martins do SNPC.
O trabalho escolhido pelo júri para vencer o prémio ‘Árvore da Vida’ vai receber um valor de dois mil euros.
Os prémios da Igreja Católica também têm uma categoria para crianças e adolescentes, o ‘IndieJúnior’, que atribui um valor de mil euros.
Na categoria júnior, o júri é composto por Filipa Maria Maça, Joana Loução Vieira e Manuel Maria Carvalho, alunos do 9.º ano do Externato de S. José, em Lisboa, que vão ser acompanhados pelo professor Carlos António Fernandes, figura de tutor.
Segundo o SNPC, o envolvimento dos alunos na escolha do prémio pretende sensibilizar a comunidade educativa - alunos, professores e pais - para a “riqueza artística, cultural e pastoral da Sétima Arte”.
A revelação dos vencedores de todas as categorias do IndieLisboa ocorre na sessão de entrega de prémios, marcada para 1 de maio, na Culturgest.
Na edição anterior, em 2015, a Igreja Católica distinguiu os filmes ‘Os olhos de André’, do realizador português António Borges de Correia, e ‘A história do urso’, do cineasta chileno Gabriel Osorio.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Sugestão de Cânticos para o 5º Domingo da Páscoa - Ano C

Entrada
Salmo
Ofertório
Comunhão
Acção de Graças
Final

Liturgia do 05º Domingo do tempo Pascal - Ano C

LEITURA I – Actos 14,21b-27
 
Naqueles dias,
Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos
e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé,
«porque – diziam eles – temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus».
Estabeleceram anciãos em cada Igreja,
depois de terem feito orações acompanhadas de jejum,
e encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília;
depois, anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia.
De lá embarcaram para Antioquia,
de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar.
À chegada, convocaram a Igreja,
contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
 
 
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 144
 
Refrão 1:     Louvarei para sempre o vosso nome, Senhor, meu Deus e meu Rei.
 
Refrão 2:    Aleluia.
 
O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade.
O Senhor é bom para com todos
e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas.
 
Graças Vos deem, senhor, todas as criaturas e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos.
 
Para darem a conhecer aos homens o vosso poder, a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações.
 
 
 
LEITURA II – Ap 21,1-5a
 
Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra,
porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia.
Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém,
que descia do Céu, da presença de Deus,
bela como noiva adornada para o seu esposo. Do trono ouvi uma voz forte que dizia:
«Eis a morada de Deus com os homens.
Deus habitará com os homens:
eles serão o seu povo
e o próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos;
nunca mais haverá morte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo antigo desapareceu».
Disse então Aquele que estava sentado no trono:
«Vou renovar todas as coisas».
 
 
EVANGELHO – Jo 13,31-33a.34-35
 
Quando Judas saiu do cenáculo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Agora foi glorificado o Filho do homem
e Deus glorificado n’Ele.
Se Deus foi glorificado n’Ele,
Deus também O glorificará em Si mesmo e glorificá-l’O-á sem demora.
Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Dou-vos um mandamento novo:
que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei,
amai-vos também uns aos outros.
Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos:
se vos amardes uns aos outros».
 
 

05º Domingo do tempo Pascal - Ano C

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O  tema  fundamental  da  liturgia  deste  domingo  é  o  do  amor:  o  que  identifica  os seguidores de Jesus é a capacidade de amar até ao dom total da vida.
 
No Evangelho, Jesus despede-Se dos seus discípulos e deixa-lhes em testamento o “mandamento novo”: “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. É nessa entrega radical da vida que se cumpre a vocação cristã e que se dá testemunho no mundo do amor materno e paterno de Deus.
 
Na  primeira  leitura  apresenta-se  a vida  dessas  comunidades  cristãs  chamadas  a viver no amor. No meio das vicissitudes e das crises, são comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudam, se fortalecem uns aos outros nas dificuldades, se amam e dão testemunho do amor de Deus. É esse projecto que motiva Paulo e Barnabé e é essa proposta  que eles levam, com a generosidade  de quem ama, aos confins  da Ásia Menor.
 
A segunda leitura apresenta-nos a meta final para onde caminhamos: o novo céu e a nova terra, a realização  da utopia, o rosto final dessa comunidade  de chamados  a viver no amor.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Liturgia do 04º Domingo do Tempo Pascal - Ano C

LEITURA I – Act 13,14.43-52

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias,
Paulo e Barnabé seguiram de Perga até Antioquia da Pisídia.
A um sábado, entraram na sinagoga e sentaram-se.
Terminada a reunião da sinagoga,
muitos judeus e prosélitos piedosos
seguiram Paulo e Barnabé,
que nas suas conversas com eles
os exortavam a perseverar na graça de Deus.
No sábado seguinte,
reuniu-se quase toda a cidade para ouvir a palavra do Senhor.
Ao verem a multidão, os judeus encheram-se de inveja
e responderam com blasfémias.
Corajosamente, Paulo e Barnabé declararam:
«Era a vós
que devia ser anunciada primeiro a palavra de Deus.
Uma vez, porém, que a rejeitais
e não vos julgais dignos da vida eterna,
voltamo-nos para os gentios,
pois assim nos mandou o Senhor:
‘Fiz de ti a luz das nações,
para levares a salvação até aos confins da terra’».
Ao ouvirem estas palavras,
os gentios encheram-se de alegria
e glorificavam a palavra do Senhor.
Todos os que estavam destinados à vida eterna
abraçaram a fé
e a palavra do Senhor divulgava-se por toda a região.
Mas os judeus,
instigando algumas senhoras piedosas mais distintas
e os homens principais da cidade,
desencadearam uma perseguição contra Paulo e Barnabé
e expulsaram-nos do seu território.
Estes, sacudindo contra eles o pó dos seus pés,
seguiram para Icónio.
Entretanto, os discípulos
estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 99 (100)

Refrão 1: Nós somos o povo de Deus,
somos as ovelhas do seu rebanho.

Refrão 2: Nós somos o povo do Senhor;
Ele é o nosso alimento.

Refrão 3: Aleluia.

Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi o Senhor com alegria,
vinde a Ele com cânticos de júbilo.

Sabei que o Senhor é Deus,
Ele nos fez, a Ele pertencemos,
somos o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.

O Senhor é bom,
eterna é a sua misericórdia,
a sua fidelidade estende-se de geração em geração.


LEITURA II – Ap 7,9.14b-17

Leitura do Livro do Apocalipse

Eu, João, vi uma multidão imensa,
que ninguém podia contar,
de todas as nações, tribos, povos e línguas.
Estavam de pé, diante do trono e na presença do Cordeiro,
vestidos com túnicas brancas e de palmas na mão.
Um dos Anciãos tomou a palavra para me dizer:
«Estes são os que vieram da grande tribulação,
os que lavaram as túnicas
e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Por isso estão diante do trono de Deus,
servindo-O dia e noite no seu templo.
Aquele que está sentado no trono
abrigá-los-á na sua tenda.
Nunca mais terão fome nem sede,
nem o sol ou o vento ardente cairão sobre eles.
O Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor
e os conduzirá às fontes da água viva.
E Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos».



EVANGELHO – Jo 10,27-30

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus:
«As minhas ovelhas escutam a minha voz.
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.
Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer
e ninguém as arrebatará da minha mão.
Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos
e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai.
Eu e o Pai somos um só».

04º Domingo do Tempo Pascal - Ano C

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O 4º Domingo do Tempo Pascal é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como Bom Pastor. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus hoje nos propõe.

 O Evangelho apresenta Cristo como o Bom Pastor, cuja missão é trazer a vida plena às ovelhas do seu rebanho; as ovelhas, por sua vez, são convidadas a escutar o Pastor, a acolher a sua proposta e a segui-l’O. É dessa forma que encontrarão a vida em plenitude.

 A primeira leitura propõe-nos duas atitudes diferentes diante da proposta que o Pastor (Cristo) nos apresenta. De um lado, estão essas “ovelhas” cheias de auto-suficiência, satisfeitas e comodamente instaladas nas suas certezas; de outro, estão outras ovelhas, permanentemente atentas à voz do Pastor, que estão dispostas a arriscar segui-l’O até às pastagens da vida abundante. É esta última atitude que nos é proposta.

 A segunda leitura apresenta a meta final do rebanho que seguiu Jesus, o Bom Pastor: a vida total, de felicidade sem fim.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Liturgia do 03º Domingo do Tempo Pascal - Ano C

LEITURA I – Atos 5,27b-32.40b-41

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias,
o sumo sacerdote falou aos Apóstolos, dizendo:
«Já vos proibimos formalmente
de ensinar em nome de Jesus;
e vós encheis Jerusalém com a vossa doutrina
e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse homem».
Pedro e os Apóstolos responderam:
«Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens.
O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus,
a quem vós destes a morte, suspendendo-O no madeiro.
Deus exaltou-O pelo seu poder, como Chefe e Salvador,
a fim de conceder a Israel
o arrependimento e o perdão dos pecados.
E nós somos testemunhas destes factos,
nós e o Espírito Santo
que Deus tem concedido àqueles que Lhe obedecem».
Então os judeus mandaram açoitar os Apóstolos,
intimando-os a não falarem no nome de Jesus,
e depois soltaram-nos.
Os Apóstolos saíram da presença do Sinédrio cheios de alegria,
por terem merecido serem ultrajados
por causa do nome de Jesus.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 29 (30)

Refrão 1: Eu vos louvarei, Senhor, porque me salvastes.

Refrão 2: Aleluia.

Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes
e não deixastes que de mim se regozijassem os inimigos.
Tirastes a minha alma da mansão dos mortos,
vivificastes-me para não descer à cova.

Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis,
e dai graças ao seu nome santo.
A sua ira dura apenas um momento
e a sua benevolência a vida inteira.
Ao cair da noite vêm as lágrimas
e ao amanhecer volta a alegria.

Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim,
Senhor, sede Vós o meu auxílio.
Vós convertestes em júbilo o meu pranto:
Senhor meu Deus, eu Vos louvarei eternamente.


LEITURA II – Ap 5,11-14

Leitura do Livro do Apocalipse

Eu, João, na visão que tive,
ouvi a voz de muitos Anjos,
que estavam em volta do trono, dos Seres Vivos e dos Anciãos.
Eram miríades de miríades e milhares de milhares,
que diziam em voz alta:
«Digno é o Cordeiro que foi imolado
de receber o poder e a riqueza, a sabedoria e a força,
a honra, a glória e o louvor».
E ouvi todas as criaturas
que há no céu, na terra, debaixo da terra e no mar,
e o universo inteiro, exclamarem:
«Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro
o louvor e a honra, a glória e o poder
pelos séculos dos séculos».
Os quatro Seres Vivos diziam: «Ámen!»;
e os Anciãos prostraram-se em adoração.


EVANGELHO – Jo 21,1-19

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,
Jesus manifestou-Se outra vez aos seus discípulos,
junto do mar de Tiberíades.
Manifestou-Se deste modo:
Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo,
Natanael, que era de Caná da Galileia,
os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus.
Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar».
Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo».
Saíram de casa e subiram para o barco,
mas naquela noite não apanharam nada.
Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem,
mas os discípulos não sabiam que era Ele.
Disse-lhes Jesus:
«Rapazes, tendes alguma coisa de comer?»
Eles responderam: «Não».
Disse-lhes Jesus:
«Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis».
Eles lançaram a rede
e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes.
O discípulo predileto de Jesus disse a Pedro:
«É o Senhor».
Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor,
vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar.
Os outros discípulos,
que estavam apenas a uns duzentos côvados da margem,
vieram no barco, puxando a rede com os peixes.
Quando saltaram em terra,
viram brasas acesas com peixe em cima, e pão.
Disse-lhes Jesus:
«Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora».
Simão Pedro subiu ao barco
e puxou a rede para terra,
cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes;
e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede.
Disse-lhes Jesus: «Vinde comer».
Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-Lhe:
«Quem és Tu?»,
porque bem sabiam que era o Senhor.
Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com os peixes.
Esta foi a terceira vez
que Jesus Se manifestou aos seus discípulos,
depois de ter ressuscitado dos mortos.
Depois de comerem,
Jesus perguntou a Simão Pedro:
«Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?»
Ele respondeu-Lhe:
«Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo».
Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros».
Voltou a perguntar-lhe segunda vez:
«Simão, filho de João, tu amas-Me?»
Ele respondeu-Lhe:
«Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo».
Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas».
Perguntou-lhe pela terceira vez:
«Simão, filho de João, tu amas-Me?»
Pedro entristeceu-se
por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava
e respondeu-Lhe:
«Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo».
Disse-lhe Jesus:
«Apascenta as minhas ovelhas.
Em verdade, em verdade te digo:
Quando eras mais novo,
tu mesmo te cingias e andavas por onde querias;
mas quando fores mais velho,
estenderás a mão e outro te cingirá
e te levará para onde não queres».
Jesus disse isto para indicar o género de morte
com que Pedro havia de dar glória a Deus.
Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».

03º Domingo do Tempo Pascal - Ano C

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A liturgia deste 3º Domingo do Tempo Pascal recorda-nos que a comunidade cristã tem por missão testemunhar e concretizar o projecto libertador que Jesus iniciou; e que Jesus, vivo e ressuscitado, acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a sua presença e orientando-a com a sua Palavra.

 A primeira leitura apresenta-nos o testemunho que a comunidade de Jerusalém dá de Jesus ressuscitado. Embora o mundo se oponha ao projecto libertador de Jesus testemunhado pelos discípulos, o cristão deve antes obedecer a Deus do que aos homens.

 A segunda leitura apresenta Jesus, o “cordeiro” imolado que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva; em contexto litúrgico, o autor põe a criação inteira a manifestar diante do “cordeiro” vitorioso a sua alegria e o seu louvor.

 O Evangelho apresenta os discípulos em missão, continuando o projecto libertador de Jesus; mas avisa que a acção dos discípulos só será coroada de êxito se eles souberem reconhecer o Ressuscitado junto deles e se deixarem guiar pela sua Palavra.

Lituirgia do XVII Domingo do Tempo Comum - Ano B

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