quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum - Ano C

LEITURA I – Sab 18,6-9

Leitura do Livro da Sabedoria

A noite em que foram mortos os primogénitos do Egipto
foi dada previamente a conhecer aos nossos antepassados,
para que, sabendo com certeza
a que juramentos tinham dado crédito,
ficassem cheios de coragem.
Ela foi esperada pelo vosso povo,
como salvação dos justos e perdição dos ímpios,
pois da mesma forma que castigastes os adversários,
nos cobristes de glória, chamando-nos para Vós.
Por isso os piedosos filhos dos justos
ofereciam sacrifícios em segredo
e de comum acordo estabeleceram esta lei divina:
que os justos seriam solidários nos bens e nos perigos;
e começaram a cantar os hinos de seus antepassados.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 32 (33)

Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.

Justos, aclamai o Senhor,
os corações rectos devem louvá-l’O.
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança.

Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome.

A nossa alma espera o Senhor,
Ele é o nosso amparo e protector.
Venha sobre nós a vossa bondade,
porque em Vós esperamos, Senhor.


LEITURA II – Heb 11,1-2.8-19

Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos:
A fé é a garantia dos bens que se esperam
e a certeza das realidades que não se vêem.
Ela valeu aos antigos um bom testemunho.
Pela fé, Abraão obedeceu ao chamamento
e partiu para uma terra que viria a receber como herança;
e partiu sem saber para onde ia.
Pela fé, morou como estrangeiro na terra prometida,
habitando em tendas, com Isaac e Jacob,
herdeiros, como ele, da mesma promessa,
porque esperava a cidade de sólidos fundamentos,
cujo arquitecto e construtor é Deus.
Pela fé, também Sara recebeu o poder de ser mãe
já depois de passada a idade,
porque acreditou na fidelidade d’Aquele que lho prometeu.
É por isso também que de um só homem
- um homem que a morte já espreitava –
nasceram descendentes tão numerosos como as estrelas do céu
e como a areia que há na praia do mar.
Todos eles morreram na fé,
sem terem obtido a realização das promessas.
Mas vendo-as e saudando-as de longe,
confessaram que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra.
Aqueles que assim falam
mostram claramente que procuram uma pátria.
Se pensassem na pátria de onde tinham saído,
teriam tempo de voltar para lá.
Mas eles aspiravam a uma pátria melhor,
que era a pátria celeste.
E como Deus lhes tinha preparado uma cidade,
não Se envergonha de Se chamar seu Deus.
Pela fé, Abraão, submetido à prova,
ofereceu o seu filho único Isaac,
que era o depositário das promessas,
como lhe tinha sido dito:
«Por Isaac será assegurada a tua descendência».
Ele considerava que Deus pode ressuscitar os mortos;
por isso, numa espécie de prefiguração,
ele recuperou o seu filho.


EVANGELHO – Lc 12,32-48

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Não temas, pequenino rebanho,
porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o reino.
Vendei o que possuís e dai-o em esmola.
Fazei bolsas que não envelheçam,
um tesouro inesgotável nos Céus,
onde o ladrão não chega nem a traça rói.
Porque onde estiver o vosso tesouro,
aí estará também o vosso coração.
Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas.
Sede como homens
que esperam o seu senhor voltar do casamento,
para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater.
Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar,
encontrar vigilantes.
Em verdade vos digo:
cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa
e, passando diante deles, os servirá.
Se vier à meia-noite ou de madrugada,
felizes serão se assim os encontrar.
Compreendei isto:
se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão,
não o deixaria arrombar a sua casa.
Estai vós também preparados,
porque na hora em que não pensais
virá o Filho do homem».
Disse Pedro a Jesus:
«Senhor, é para nós que dizes esta parábola,
ou também para todos os outros?»
O Senhor respondeu:
«Quem é o administrador fiel e prudente
que o senhor estabelecerá à frente da sua casa,
para dar devidamente a cada um a sua ração de trigo?
Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar,
encontrar assim ocupado.
Em verdade vos digo
que o porá à frente de todos os seus bens.
Mas se aquele servo disser consigo mesmo:
‘o meu senhor tarda em vir’;
e começar a bater em servos e servas,
a comer, a beber e a embriagar-se,
o senhor daquele servo
chegará no dia em que menos espera
e a horas que ele não sabe;
ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis.
O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor,
não se preparou ou não cumpriu a sua vontade,
levará muitas vergastadas.
Aquele, porém, que, sem a conhecer,
tenha feito acções que mereçam vergastadas,
levará apenas algumas.
A quem muito foi dado, muito será exigido;
a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».

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