segunda-feira, 17 de julho de 2017

Liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum - Ano A

LEITURA I – Sab 12,13.16-19
Leitura do Livro da Sabedoria
Não há Deus, além de Vós,
que tenha cuidado de todas as coisas;
a ninguém tendes de mostrar que não julgais injustamente.
O vosso poder é o princípio da justiça
e o vosso domínio soberano
torna-Vos indulgente para com todos.
Mostrais a vossa força
aos que não acreditam na vossa omnipotência
e confundis a audácia daqueles que a conhecem.
Mas Vós, o Senhor da força, julgais com bondade
e governais-nos com muita indulgência,
porque sempre podeis usar da força quando quiserdes.
Agindo deste modo, ensinastes ao vosso povo
que o justo deve ser humano
e aos vossos filhos destes a esperança feliz
de que, após o pecado, dais lugar ao arrependimento.
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 85 (86)
Refrão: Senhor, sois um Deus clemente e compassivo.
Vós, Senhor, sois bom e indulgente,
cheio de misericórdia para com todos os que Vos invocam.
Ouvi, Senhor, a minha oração,
atendei a voz da minha súplica.
Todos os povos que criastes virão adorar-vos, Senhor,
e glorificar o vosso nome,
porque Vós sois grande e operais maravilhas,
Vós sois o único Deus.
Senhor, sois um Deus bondoso e compassivo,
paciente e cheio de misericórdia e fidelidade.
Voltai para mim os vossos olhos
e tende piedade de mim.
LEITURA II – Rom 8,26-27
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
O Espírito Santo vem em auxilio da nossa fraqueza,
porque não sabemos que pedir nas nossas orações;
mas o próprio Espírito intercede por nós
com gemidos inefáveis.
E Aquele que vê no íntimo dos corações
conhece as aspirações do Espírito,
sabe que Ele intercede pelos santos
em conformidade com Deus.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus disse às multidões mais esta parábola:
“O reino dos Céus pode comparar
-se a um homem
que semeou boa semente no seu campo.
Enquanto todos dormiam, veio o inimigo,
semeou joio no meio do trigo e foi-se embora.
Quando o trigo cresceu e deu fruto,
apareceu também o joio.
Os servos do dono da casa foram dizer-lhe:
‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo?
Donde vem então o joio?
Ele respondeu-lhes: ‘Foi um inimigo que fez isso’.
Disseram-lhe os servos:
‘Queres que vamos arrancar o joio?’
‘Não! – disse ele –
não suceda que, ao arrancardes o joio,
arranqueis também o trigo.
Deixai-os crescer ambos até à ceifa
e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros:
Apanhai primeiro o joio e atai-o em molhos para queimar;
e ao trigo, recolhei-o no meu celeiro’“.
Jesus disse-lhes outra parábola:
“O reino dos Céus pode comparar-se a um grão de mostarda
que um homem tomou e semeou no seu campo.
Sendo a menor de todas as sementes,
depois de crescer, é a maior de todas as hortaliças
e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos”.
Disse-lhes outra parábola:
“O reino dos Céus pode comparar-se ao fermento
que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha,
até ficar tudo levedado”.
Tudo isto disse Jesus em parábolas,
e sem parábolas nada lhes dizia,
a fim de se cumprir o que fora anunciado pelo profeta,
que disse: “Abrirei a minha boca em parábolas,
proclamarei verdades ocultas desde a criação do mundo”.
Jesus deixou então as multidões e foi para casa.
Os discípulos aproximaram-se d’Ele e disseram-Lhe:
“Explica-nos a parábola do joio no campo”.
Jesus respondeu:
“Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem
e o campo é o mundo.
A boa semente são os filhos do reino,
o joio são os filhos do Maligno
e o inimigo que o semeou é o Demónio.
A ceifa é o fim do mundo
e os ceifeiros são os Anjos.
Como o joio é apanhado e queimado no fogo,
assim será no fim do mundo:
o Filho do homem enviará os seus Anjos,
que tirarão do seu reino todos os escandalosos
e todos os que praticam a iniquidade,
e hão-de lançá-los na fornalha ardente;
aí haverá choro e ranger de dentes.
Então, os justos brilharão como o sol
no reino do seu Pai.
Quem tem ouvidos, oiça”.

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