segunda-feira, 12 de março de 2018

Agenda litúrgica

2018-03-18

DOMINGO V DA QUARESMA


Roxo – Ofício próprio (Semana I do Saltério). 
+ Missa própria, Credo, pf. da Quaresma. 
Em vez das leituras acima indicadas, podem tomar-se as do Ano A, se for mais oportuno. 
L 1 Jer 31, 31-34; Sal 50 (51), 3-4. 12-13. 14-15 
L 2 Hebr 5, 7-9 
Ev Jo 12, 20-33 

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial. 
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

Ano B

Missa


ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 42, 1-2 


Fazei-me justiça, meu Deus, 
defendei a minha causa contra a gente sem piedade, 
livrai-me do homem desleal e perverso. 
Vós sois o meu refúgio. 

Não se diz o Glória. 


ORAÇÃO COLECTA 
Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça 
de viver com alegria o mesmo espírito de caridade 
que levou o vosso Filho a entregar-Se à morte 
pela salvação dos homens. 
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, 
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 


LEITURA I Jer 31, 31-34 
«Estabelecerei uma aliança nova 
e não mais recordarei os seus pecados» 

Ao longo de toda a História da Salvação, Deus, para levar os homens a estabelecerem com Ele relações pessoais, foi concluindo alianças com o Povo de Israel, através de homens extraordinários, que servem de mediadores. À humanidade decaída pelo pecado, que «vivia no terror dos deuses e do destino implacável». Deus ia assim revelando o Seu amor e os Seus desígnios de salvação. 
Estas alianças, porém, eram provisórias, particulares, acompanhadas de promessas de carácter material e ligadas a um povo. Preparavam e conduziam a uma aliança nova, espiritual, definitiva e universal, que pela primeira vez, o profeta Jeremias anuncia ao Povo de Deus. 

Leitura do Livro de Jeremias 
Dias virão, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova. Não será como a aliança que firmei com os seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egipto, aliança que eles violaram, embora Eu tivesse domínio sobre eles, diz o Senhor. Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel, naqueles dias, diz o Senhor: Hei-de imprimir a minha lei no íntimo da sua alma e gravá-la-ei no seu coração. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Já não terão de se instruir uns aos outros, nem de dizer cada um a seu irmão: «Aprendei a conhecer o Senhor». Todos eles Me conhecerão, desde o maior ao mais pequeno, diz o Senhor. Porque vou perdoar os seus pecados e não mais recordarei as suas faltas. 
Palavra do Senhor. 


SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.12-13.14-15 (R. 12a) 
Refrão: Dai-me, Senhor, um coração puro. Repete-se 
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, 
pela vossa bondade, 
pela vossa grande misericórdia, 
apagai os meus pecados. 
Lavai-me de toda a iniquidade 
e purificai-me de todas as faltas. Refrão 

Criai em mim, ó Deus, um coração puro 
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme. 
Não queirais repelir-me da vossa presença 
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade. Refrão 

Dai-me de novo a alegria da vossa salvação 
e sustentai-me com espírito generoso. 
Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos 
e os transviados hão-de voltar para Vós. Refrão 


LEITURA II Hebr 5, 7-9 
«Aprendeu a obediência e tornou-se causa de salvação eterna» 

A Aliança anunciada por Jeremias, veio a realizar-se pelo mais perfeito dos mediadores – Jesus Cristo, Filho de Deus e irmão dos homens, segundo a natureza humana por Ele assumida. 
Porque, foi sancionada com o Seu Sangue, no Sacrifício Pascal, («a nova Aliança no meu Sangue»), Jesus não é apenas o Mediador, mas a própria Aliança: Ele estabeleceu a comunhão perfeita dos homens com Deus. 
Realidade definitiva, esta é a Aliança nova. Mas é também eterna. Não há necessidade de se repetir, como as antigas. Pela Eucaristia, feita em Sua Memória (I Cor. 11, 25), como Ele ordenou, a Aliança do Calvário torna-se presente em todos os lugares e tempos. Participando nela, com fé, os fiéis unem-se ao Mistério da nova e eterna Aliança, recebem a salvação preparada no Antigo Testamento e que será consumada pela vinda gloriosa de Cristo. 

Leitura da Epístola aos Hebreus 
Nos dias da sua vida mortal, Cristo dirigiu preces e súplicas, com grandes clamores e lágrimas, Àquele que O podia livrar da morte e foi atendido por causa da sua piedade. Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência no sofrimento e, tendo atingido a sua plenitude, tornou-Se para todos os que Lhe obedecem causa de salvação eterna. 
Palavra do Senhor. 


ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 12, 26 
Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo, 
Rei da eterna glória. Repete-se 
Se alguém Me quiser servir, 
que Me siga, diz o Senhor, 
e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo. Refrão 


EVANGELHO Jo 12, 20-33 
«Se o grão de trigo, lançado à terra, morrer, dará muito fruto» 

Só morrendo é que a semente dá origem a uma vida nova, revelando assim a sua maravilhosa fecundidade. 
Também para Jesus a morte é semente de uma vida maravilhosamente nova e fecunda. Graças à Sua morte redentora, os benefícios da salvação são, com efeito, comunicados a todos os homens, judeus ou pagãos. A Sua morte é a conclusão da Sua missão é, por isso, a hora da Sua glorificação. 
Aceitando voluntariamente a morte, em filial e amorosa obediência ao Pai e aos Seus planos de salvação, Jesus «deu-nos a vida imortal». 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, alguns gregos que tinham vindo a Jerusalém para adorar nos dias da festa, foram ter com Filipe, de Betsaida da Galileia, e fizeram-lhe este pedido: «Senhor, nós queríamos ver Jesus». Filipe foi dizê-lo a André; e então André e Filipe foram dizê-lo a Jesus. Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado. Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará. Agora a minha alma está perturbada. E que hei-de dizer? Pai, salva-Me desta hora? Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora. Pai, glorifica o teu nome». Veio então do Céu uma voz que dizia: «Já O glorifiquei e tornarei a glorificá-l’O». A multidão que estava presente e ouvira dizia ter sido um trovão. Outros afirmavam: «Foi um Anjo que Lhe falou». Disse Jesus: «Não foi por minha causa que esta voz se fez ouvir; foi por vossa causa. Chegou a hora em que este mundo vai ser julgado. Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo. E quando Eu for elevado da terra, atrairei todos a Mim». Falava deste modo, para indicar de que morte ia morrer. 
Palavra da salvação. 


Diz-se o Credo. 


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS 
Ouvi-nos, Senhor Deus omnipotente, 
e, pela virtude deste sacrifício, 
purificai os vossos servos 
que iluminastes com os ensinamentos da fé. 
Por Nosso Senhor. 


PREFÁCIO A ressurreição de Lázaro 
Quando se lê o Evangelho de Lázaro, diz-se o prefácio seguinte: 
V. O Senhor esteja convosco. 
R. Ele está no meio de nós. 
V. Corações ao alto. 
R. O nosso coração está em Deus. 
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. 
R. É nosso dever, é nossa salvação. 
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, 
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação 
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, 
por Cristo nosso Senhor. 
Como verdadeiro homem, 
Ele chorou pelo seu amigo Lázaro; 
como Deus eterno, 
ressuscitou-o do túmulo; 
compadecido da humanidade, 
fez-nos passar da morte à vida, 
mediante os sacramentos pascais. 
Por Ele Vos adoram no Céu os coros dos Anjos 
e se alegram eternamente na vossa presença. 
Com eles também nós proclamamos na terra a vossa glória, 
cantando numa só voz: 
Santo, Santo, Santo. 

Quando não se lê o Evangelho de Lázaro, diz-se outro prefácio da Quaresma 


ANTÍFONA DA COMUNHÃO 
Quando se lê o Evangelho de Lázaro: Jo 11, 26 
Aquele que vive e crê em Mim 
não morrerá para sempre, diz o Senhor. 

Quando se lê o Evangelho da mulher adúltera: Jo 8, 10-11 
Mulher, ninguém te condenou? Ninguém, Senhor. 
Nem Eu te condeno. Vai em paz e não tornes a pecar. 

Quando se lê o outro Evangelho: Jo 12, 24-25 
Em verdade vos digo: se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dá fruto abundante. 


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO 
Deus omnipotente, concedei-nos a graça 
de sermos sempre contados entre os membros de Cristo, 
nós que comungámos o seu Corpo e Sangue. 
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.



Santo



Martirológio

São Cirilo, bispo de Jerusalém e doutor da Igreja, que, tendo sofrido muitos ultrajes dos arianos por causa da fé e expulso várias vezes da sua sede episcopal, expôs admiravelmente aos fiéis a recta doutrina, a Escritura e os santos mistérios com homilias e catequeses.
2.   Comemoração de Santo Alexandre, bispo e mártir, que, tendo vindo da Capadócia para Jerusalém, exerceu o ministério pastoral nesta Cidade Santa, fundou uma excelente biblioteca e abriu uma escola. Mais tarde, durante a perseguição do imperador Décio, quando já brilhavam os cabelos brancos da sua veneranda velhice, foi conduzido a Cesareia da Palestina e aí sofreu o martírio pela fé em Cristo.
3.   Em Lucca, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, São Frigdiano, bispo, natural da Irlanda, que congregou clérigos num mosteiro, para benefício do povo desviou o curso do rio Sérchio, tornando mais fértil a terra, e converteu à fé católica os Lombardos que tinham invadido a região.
4.   Em Tours, cidade da Nêustria, actualmente na França, São Leobardo, que viveu recluso numa pequena cela próxima do mosteiro de Marmoutier, onde resplandeceu pela sua admirável abstinência e humildade.
5.   Em Saragoça, na Hispânia Tarraconense, São Bráulio, bispo, que ajudou Santo Isidoro, de quem foi grande amigo, a restaurar a disciplina eclesiástica em toda a Hispânia e foi seu digno sucessor na eloquência e sabedoria.
6.   Perto de Wareham, localidade da Inglaterra, Santo Eduardo, rei dos Ingleses, dolosamente assassinado ainda jovem pelos servos da madrasta.
7.   Em Mântua, na Lombardia, região da Itália, o passamento de Santo Anselmo, bispo de Lucca, fidelíssimo à Sé Romana, que, no conflito sobre as investiduras, restituiu ao papa Gregório VII o anel e o báculo pastoral que relutantemente recebera do imperador Henrique IV e, expulso da sua sede pelos cónegos que recusavam a vida comum, foi enviado à Lombardia como legado do papa, que encontrou nele um valioso colaborador.
8.   Em Cágliari, na Sardenha, São Salvador Grionesos de Horta, religioso da Ordem dos Frades Menores, que se tornou um humilde instrumento de Cristo para salvação dos corpos e das almas.
9*.   Em Lencastre, na Inglaterra, os beatos João Thules, presbítero, e Rogério Wrenno, oriundos do mesmo condado, mártires de Cristo no reinado de Jaime I.
10*.   No mosteiro de Saint-Sauveur-le-Vicomte, na Normandia, região da França, a Beata Marta (Amata Le Bouteiller), virgem das Irmãs das Escolas Cristãs da Misericórdia, que, animada pela sua plena confiança em Deus, desempenhou sempre com inalterável paciência os ofícios mais humildes.
11♦.   Em Florença, na Itália, a Beata Celestina da Mãe de Deus (Maria Ana Donáti), virgem, fundadora da Congregação das Filhas Pobres de São José de Calasans.

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